quinta-feira, 12 de julho de 2012

As Fotografias Metafísicas da Realidade Oculta


O psiquiatra Jule Eisenbud e o voluntário paranormal, Ted Serios, em uma sessão de fotografias mentais. FONTE DA IMAGEM & Muitas outras: EVP EXPERIMENTEN/Holanda [http://www.evp-experiments.nl/pages/itc.htm]


CIÊNCIA METAFÍSICA. A fotografia e o cinema (captura de imagens em movimento), são técnicas muitos antigas. Porém, pode-se dizer que somente se tornaram uma conquista funcional para a Humanidade a partir do século XIX (anos 1800). 

Desde então, como técnica e como arte, fotografar e filmar tornaram-se uma possibilidade/capacidade cada vez mais comum e aperfeiçoada de capturar a realidade de um instante, de um evento e, mais ainda, de capturar algo mais do que a realidade possível de ser percebida pelo sentido físico consciente da visão humana. 

Hoje, é de conhecimento geral, especialmente para os cientistas, que câmeras fotográficas e filmadoras capturam imagens que um ser humano, normalmente, não vê a olho nú. Esses equipamentos mostraram-se capazes de registrar imagens que - não raro - sequer pertencem a "este mundo" mas, existem em uma dimensão que tem sido chamada de universo paralelo.

Imagens de OVNIs, muito freqüentes atualmente mas, também - de seres que parecem ser feitos de um tipo energia ainda misteriosa para o conhecimento acadêmico: fantasmas; e não somente fantasmas ou espectros de criaturas humanas. As câmeras podem capturar surpreendentes imagens outros tempos, passados e futuros. 
 
Os seres humanos humanos, freqüentemente não vêm coisas que estão diante de seus olhos. Não é uma metáfora; é um fato. Porém, tudo o que se apresenta diante da retina impressiona os nervos óticos, quer um indivíduo tenha consciência disso ou não. Todos sabem que a pupila é sensível à luz.

Com base neste princípio, alguns cientistas, já há algum tempo têm buscado descobrir realidades não perceptíveis para um observador mas que impressionam a retina, deixando um registro que poderia ser resgatado utilizando a tecnologia apropriada.


Em 1910, o cientista japonês Tomokichi Fukari, realizou uma série de experimentos com uma paranormal: Ukuko Nagao. O professor obteve fotografias de visões de Nagao; de coisas que ela tinha visto durante momentos de concentração mental sobre um objeto, como desenhos e hieróglifos, por exemplo. 

Essas fotografias foram feitas sem a utilização de uma câmera. A própria médium foi instruída a direcionar suas visões par uma lâmina fotosensível, de modo a impressionar o material como a luz teria feito diante de uma lente fotgráfica. O exprimento foi um sucesso: Fukari consegiu os registros das visões da medium.

Na Rússia, o mesmo fenômeno foi estudado por outro cientista, Krokhalev, de Perm. Ele era médico e tinha um paciente que sofria de alucinações. Estudando a doença, Krokhalev tirou fotos dos olhos do paciente. O resultado foram fotografias que mostravam uma mancha redonda e brilhante no fundo escuro. Ocorre que as alucinações do paciente consistiam em ter, sempre, uma única e mesma visão: a lua no céu, à noite - pairando acima de sua cabeça.


Nos Estados Unidos, o psiquiatra Jule Eisenbud também estabeleceu uma teoria sobre a capacidade do filme fotográfico capturar imagens mentais. Jule realizou experimentos com Ted Serios, um mensageiro de Chicago.

Eisenbud fez uma série de fotografias dos olhos de Ted. Muitos dos resultados, que foram chamados de"fotografias do pensamento" estavam longe de ser idenficáveis mas, algumas dessas "thoughtographs" revelaram imagens tremidas de objetos e pessoas que não estavam presentes no momento em quê os registros foram feitos.


Outras fotografias, feitas depois, mostraram que uma precisão maior podia ser obtida se a lente da câmera não estivesse focada na pupila dos olhos de Ted e, mais interessante, essa precisão melhorava também em quando Ted cobria os olhos, em alguns momentos, em ato reflexo, causado pelo impacto da luz do flash.

Imagens não perceptíveis à visão comum também foram obtidas mesmo quando Ted estava olhando apenas envelopes lacrados antes das sessões. Foi assim que Eisenbud conseguiu a fotografia de uma fonte e água em Chicago cuja imagem estava lacrada em um desses envelopes. O resultado demonstrou que Ted percebia a imagem oculta e foi capaz de imprimir sua visão, insconsciente, no filme fotográfico.


A ilustração de um homem de Neanderthal, impressa no filme fotográfico por Ted Serios (esquerda), estava oculta em um envelope. Mesmo assim, o paranormal capturou a imagem cujo original encontra-se uma parede de um museu de Chicago. FONTE DA IMAGEM & Muitas outras: EVP EXPERIMENTEN/Holanda [http://www.evp-experiments.nl/pages/itc.htm]


Com esse método, muitas outras fotos foram obtidas, de prédios e lugares que o voluntário (Ted) jamais tinha visto na vida. Uma delas, foi a fotografia (oculta em um grosso envelope) de uma loja de souvenirs (lembranças de viagem) do estado do Colorado. A loja chamava-se Old Wells Fargo Express Office

A foto obtida mostrava a loja porém seu nome, no cartaz, era outro: Old Gold Store. A equipe de pesquisadores de Eisenbud ficou chocada. ao verificar que aquele era o nome do lugar, escrito na antiga placa usada há muitos anos atrás. Ted Serious tinha capturado uma imagem do passado.

Porém, as experiências de pesquisadores como Eisenbud e Krokhalev vão além. Demonstram que a realidade visível é somente uma pequena parte da realidade perceptível. E não somente o passado mas, também, as tendências do futuro podem ser captadas por uma visão que transcende a capacidade ótica dos seres humanos comuns.

Gennady Vladimirov era um moscovita de 17 anos - em 1992, quando foi fotografado em um evento comum. A foto apresentou o quê os que a viram acreditaram ser um defeito técnico, uma mancha que devia ter sido produzida durante o processo de revelação: era uma linha irregular atravessando a cabeça de Gennady.

Em setembro de 1994 sofreu um acidente de carro e ficou gravemente ferido. Tão gravemente que morreu. Tinha sofrido uma lesão no crânio. A radiografia do ferimento coincidia com precisão com a linha que anos antes tinha aparecido naquela fotografia "com defeito".


Talvez, por esta razão, as fotografias são encaradas com desconfiança e até medo por xamãs de culturas mais primitivas e alguns mediuns e ocultistas contemporâneos. Muitas operações de feitiçaria (magia negra) bem como de magia branca são feitas utilizando fotografias do "alvo".

Alguns esotéricos não hesitam em afirmar que as fotografias podem dizer muito sobre as pessoas que retratam: revelar circunstâncias de suas vidas, doenças, passado e futuro. Uma fotografia tem uma ligação direta com seu "original". 

Por isso, muitos ocultistas não recomendam rasgar fotografias em pedaços, jogá-los fora sem nenhum cuidado ou dar fotografias para estranhos. Porque o poder que pode ser exercido sobre uma simples fotografia, para o bem e para o mal, é um mistério que está longe de ser desvendado.

FONTE: TROITSINA, Margarita. Photographs may predict future and display other dimensions.
PRAVDA English, publicado em 26/09/2011.
[http://english.pravda.ru/society/anomal/26-09-2011/119157-photographs_future-0/]

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