quinta-feira, 30 de abril de 2009

Quando o Ártico Não Era Gelado



No Ártico canadense, foi descoberto o fóssil de uma tartaruga datado em 90 milhões de anos. Este animal, encontrado ali, milhares de quilômetros distante de seu habitat natural, a Ásia, é o testemunho de um Pólo Norte que, um dia, teve clima temperado e recebia grupos de animais que migravam do sul. O exemplar foi encontrado e identificado pelos cientistas John Tarduno, geofísico da University of Rochester e Donald Brinkman, do Alberta Royal Tyrell Museum.

Tarduno, que "fez o achado" enquanto media o magnetismo de rochas antigas em um fiorde na ilha de Axel Heiberg, comentou:  

"Nós sabíamos que tinha havido um intercâmbio de animais entre Ásia e América do Norte durante a era dos Sáurios; Mas este é o primeiro exemplo que temos de um fóssil como esse na região do Alto Ártico mostrando que a migração pode, de fato, ter ocorrido. Estamos falando de calor, de condições livres de gelo no Ártico, condições que permitiam as migrações até o pólo".


O fóssil ─ de uma Aurorachelys gaffneyi ou aurora turtle [foto acima] ─ pertence a uma família de tartarugas há muito extinta e natural da Ásia, cuja característica é carapaça quase que perfeitamente redonda. 


É uma evidência de que o Oceano Ártico era muito isolado dos outros oceanos de água salgada. O Ártico, devia ter uma boa reserva de água fresca, fornecida por rios da Eurásia e da América do Norte. Os animais tinham uma rota conveniente pontuada pelas ilhas vulcânicas de um Ártico jovem. Essas ilhas, topos de vulcões, hoje estão submersas.

O "caminho das pedras", a lava acumulada petrificada em plataformas, e o calor gerado pelo vulcanismo criaram uma ligação entre América do Norte e Ártico. Não havia barreiras térmicas para dificultar ou impedir o trânsito de animais. 

Não se trata de especulação: aquelas ilhas, atualmente, são os picos de Alpha Ridge, uma cadeia de montanhas submersa que conecta a costa norte da Rússia com o Alaska [US] e o Canadá.

Fonte: BOSWELL, Randy. Turtle find sheds light on polar north's temperate past
IN Canada.com publicado ─ em 02/02/2009

COMENTÁRIO
por Ligia Cabus

A Antártida foi plena de vida verde e luxuriante; o Ártico tinha águas mornas. Os cientistas descobrem provas de fatos que ocultistas reconhecem há milênios. A Terra, esta esfera integrada em um sistema cósmico, não é estática nem imutável em nenhum sentido.

O planeta tem suas próprias evoluções [no sentido de movimentos] e o sistema solar, galáctico, cósmico tem os seus. O clima da Terra não se faz somente da combinação de fatores conhecidos pela ciência humana; mas também por elementos insuspeitados, que fazem seu papel obedecendo a ciclos de tempo muito mais longos que a vida de qualquer civilização conhecida até hoje.

Muito se fala sobre a inclinação do eixo da Terra mas pouco se esclarece sobre a causa do fenômeno. Sabe-se, com certeza que se a inclinação do eixo se altera, por menos que seja, muda o clima, muda a "face da terra". 

Não é difícil supor que uma alteração desse porte somente pode ter sua origem em um ciclo astronômico, em uma alteração do ambiente cósmico que a atual geração histórica, com seus pouco mais de 4 a 6 mil anos jamais testemunhou.

Todavia, os antigos "ouviram falar" dessa revolução no ambiente terreno porque conservaram muitos mitos que lembram as enchentes globais, os terremotos, maremotos, vulcanismo. Como as lendas:

1. dos Hiperbóreos [Segunda-Raça Humana];
2. da Lemúria [civilização da Terceira-Raça Humana];
3. da Atlântida [civilização da Quarta-Raça Humana], o continente que desapareceu nas águas oceânicas em "um dia e uma noite".

Sobre as revoluções cataclísmicas do planeta, entre os documentos-relatos que têm sido, geralmente, pouco considerados pela ciência oficial, o mais antigo talvez seja o da tradição sânscrita, que foi revelado ao ocidente, em pleno iluminismo do século XIX, com a propagação da chamada Doutrina Secreta apresentada, principalmente, pela Escola de pensamento Teosófico. Diz a Doutrina Secreta que:
...nas vizinhanças do Pólo Norte é que teria aparecido o primeiro continente inteiramente habitado. [Esse continente] submergiu deixando importantes vestígios nas regiões situadas na periferia do Oceano Glacial Ártico no início da Era Terciária...

Entretanto, na época em que existia essa massa continental, a atual zona ártica terrestre [continental] tinha um clima muito diferente [de hoje]: era uma zona tropical! Tanto os eruditos como os sábios aceitam isso; não se descobriram em Spitzberg e na Groenlândia os restos fósseis de magnólias, de figueiras, de palmeiras, de fetos arborescentes [tipicamente tropicais], de animais de regiões quentes? 

...Essa brutal inversão [do clima] seria explicada por um deslocamento do eixo terrestre [resultando na mudança dos pólos magnéticos do globo] ...Um tal transtorno não podia deixar de erguer um gigantesco maremoto. 
[HUTIN, Serge. Homens e Civilizações Fantásticas. IN Google Books: Hemus, p 35]

Talvez a Humanidade seja culpada pelo calor infernal dos verões, pelas secas e enchentes assassinas. Porém, a Humanidade, por mais poderosa que "se ache", não pode ser responsabilizada se a Terra, de tempos em tempos, se vira, se sacode, muda de lado por uma razão que os astrofísicos, geofísicos e outros físicos não puderam ainda atentar qual seja. 
 
Outro elemento que passa longe das mãos desastradas dos homens são as febres convulsas do sol. Sim, periodicamente, o sol espirra e explode, "se explode" perturbando todo o sistema do qual é rei. Depois, "volta a dormir".

Mas... e se no fim das análises, o Homem não for culpado? E considerando, mesmo, que a Humanidade seja uma multidão de inocentes, um dia, tudo com certeza se acaba em cataclismos geológicos e/ou astrofísicos. 

Se tudo morre no gelo da estrela que se apaga para sempre; nos fogos de estrelas nascentes e das moribundas; e ainda, menos, se tudo se acaba à passagem fugaz de um cometa ou de um planeta X, então quem é o culpado? Onde está o gerente do sistema solar? Onde está o presidente do Universo? Meditemos...

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