terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Nabau, a Cobra Gigante de Bornéu



Aqui, a serpente nas vizinhanças de uma aldeia


Nabau, fotografada nas águas do rio Baleh, Bornéu

Era apenas uma lenda de Bornéu: Nabau, a serpente gigante, tinha mais de 30 metros de comprimento, uma cabeça de dragão com seis narinas e o poder de tomar a aparência de outros animais. Hoje, ao longo do rio Baleh, ribeirinhos e aldeões acreditam que a mítica criatura está de volta. O monstro foi fotografado em diferentes pontos do rio. As imagens aéreas foram obtidas durante um vôo do helicóptero que transportava uma equipe encarregada de monitorar enchentes fluviais. Até agora, nenhuma evidência de montagem gráfica computadorizada foi apontada nas fotos.

No início do mês [de fevereiro], cientistas encontraram, na ilha, um fóssil que reforça a idéia de que gigantecas cobras são normais na fauna de Bornéu, que parece ter preservado espécimes de antigas eras. O fóssil pertence a uma serpente assassina tão comprida quanto um ônibus, tão forte quanto um automóvel utilitário e capaz de devorar um animal do tamanho de uma vaca. Chamada Titanoboa, Pesando 1,25 toneladas, sua dieta era constituída de crocodilos e tartarugas-gigantes, que eram esmagados no abraço mortal para serem engolidos em seguida. Sessenta milhões de anos atrás, a Titanoboa viveu, também, nas florestas sul-americanas.

Bornéu é uma ilha asiática. Seu território de 743.294 km² é dividido entre a soberania de três países: a maior parte, pertence à Indonésia; a segunda, à Malásia e a menor parte é de Brunei. Seu nome em javanês, Puradvipa, significa "ilha Diamante" ou, ainda, Karpuradvipa, Ilha da Cânfora. Para os indianos é Suvarnabhumi, "Terra de Ouro". Seus nativos, atualmente entre são os Dayak Austronésios, um povo dividido em mais 30 sub-etnias, muitas em extinção, que falam diferentes dialetos e têm diferentes costumes, leis, cultura.

FONTE: SHEARS, Richard.
Picture of 100ft-long 'snake' sparks fears of mythical monster in Borneo
In Daily Mail/UK publicado em 20/02/2009



segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

China: Rato Gigante



SHANGAI: Um rato! pesando quase 3 quilos, com dentes 2,7 cm, cauda de 30 cm, foi capturado em uma área residencial de Fuzhou, cidade de 6 milhões de habitantes da costa sul chinesa. O "caçador", Mr. Xian, contou que ao ver um aglomerado de gente na rua dirigiu-se ao local e constatou que o motivo da "muvuca" era o roedor giagante. Sem vacilar, atirou-se ao centro das atenções e pegou o ratão de um só golpe.

A seguir, Mr. Xian, de olho em uma renda extra, procurou os jornais locais; afinal, o bicho podia ser uma espécie rara, de valor; isso, sem contar o gesto de coragem ao enfrentar o rato gigante, agarrá-lo pela cauda e depois exibi-lo, seguro pela pelagem do pescoço [como se faz com os cachorros]. Ele declarou com orgulho: "Eu fiz isso! Peguei um rato do tamanho de um gato!"
Ocorre que o rato, apesar de impressionante, não é nenhuma criatura desconhecida ou rara. Não tem nenhum valor científico ou monetário.Examinando as fotos, especialistas indentificaram-o como um Bamboo Rat [espécie, Rhizomys, um rato que habita bambuzais], do qual existem quatro espécies em países como China, Vietnam, Índia, Sumatra, Malasia, Tailândia etc..

Este, encontrado em Fuzhou, em tudo se assemelha ao Rhizomys sumatrensis, ou seja, um rato de bambuzais de Sumatra [maior entre as espécies Rhizomys] e também encontrado no sudoeste da China. Este rato de pesadelo, o "Rato Gigante de Sumatra" é mencionado por Conan Doyle, em uma das aventuras de Sherlock Holmes: The Aventure of a Sussex Vampire [O Vampiro de Sussex].

Os Bamboo rats tem movimentos lentos, vivem em buracos subterrâneos e são considerados pragas que arruinam lavouras de cana-de-açucar e arbustos de chá. Nos países do extremo oriente esses ratos são vendidos nos mercados; na seção de carnes...

O fato é que apesar dos 15 minutos de fama, o captor, Mr. Xian, vendo que não ia faturar nos midia com o ratão, desapareceu da cena; e com ele o pobre roedor. É razoável supor que para não ficar no prejuízo total, Xian deve ter jantado o bicho tirando, assim, algum proveito prático da façanha.

FONTE: MOORE, Malcolm. Giant rat caught in China
In Telegraph/UK ─ publicado em 18/02/2009



LIXO ESPACIAL. Houston, We Have a Problem...




A imagem, produzida por computação gráfica pela European Espace Agency [Agencia Espacial Européia] mostra como deve estar o "em torno" da Terra depois do impacto entre os satélites. Pode-se ver o escudo de fragmentos porém não reproduz sua extensão nem densidade
. AP Photo/ESA


Moscou: A colisão de dois satélites, na terça-feira, dia 10 de fevereiro [2009] no quadrante do céu da Sibéria está sendo considerada um evento catastrófico por causa dos fragmentos que se dispersaram na órbita da Terra formando uma espécie de escudo, constituído de um potencialmente perigoso entulho. A órbita da Terra está parecendo uma praia poluída! [imagem cima]

Os dois satélites, um militar russo desativado, portanto, já um lixo espacial, e um comercial norte-americano, chocaram-se em uma região congestionada nas proximidades da Terra ─ a cerca de 800 quilometros de altitude. A faixa dos 800 km é muito usada na rota dos satélites de comunicação. A nuvem de destroços, agora orbitando na mesma altitude de rota significa um perigo porque os destroços viajam em altíssima velocidade. Esses destroços poderão continuar orbitando este planeta por 10 mil anos!

Esta é a primeira vez que dois objetos deste tipo, intactos, colidem a esta velocidade. O norte-americano, pesando 560 quilos; o russo, uma tonelada. O consultor espacial, veterano da NASA, James Oberg explica que o acidente "foi uma onda de choque hipersônico que explodiu todas as estruturas. O material foi reduzido a 'confete' e o impacto detonou todo o combustível".

Dezenas de milhares de partículas são maiores que um centímetro, o suficiente, por causa da velocidade, para danificar ou destruir qualquer um dos mais de 900 satélites ativos atualmente em órbita. Porém, além destes, menores, exitem cerca de 17 mil fragmentos de 5 a 10 centímetros, configurando situação ainda pior; tanto mais que mesmo com o elevado número de satélites até hoje não existe um sistema global do tráfego espacial capaz de rastrear a trajetória de cada um destes satélites comparando informações.

A colisão no céu da Sibéria aumentou de um instante para outro as probabilidades de acidentes nas vizinhanças da Terra. Os sistemas de cálculo não são precisos o suficente para prever as possíveis colisões. Além disso, muitos satélites não poderiam ser deslocados a tempo porque tem pouco combustível para manobras não planejadas.

Em 2007, a China destruiu um de seus próprios satélites-"defunto" utilizando um míssel balístico em uma altitude semelhante àquela em que ocorreu a colisão dos satélites. A operação também gerou milhares de destroços.

Curioso é que em meio a essa séria discussão, o tal veterano da NASA, James Oberg, emitiu o seguinte comentário: "A colisão oferece ao governo Obama uma oportunidade dos céus [!] de mostrar força encarando o problema da colisão/destruição de satélites que, até agora, tem sido ignorado".

Parece que nos bastidores de toda a festinha em torno do "primeiro presidente negro", este presidente, justamente por ser um mestiço [consideremos, Obama não é nenhum Zulu!], vai ter que fazer mais do que fizeram todos os presidentes brancos juntos durante toda a história dos Estados Unidos. Este redator se pergunta o que esperam que sr. Obama faça... Até porque esse lixo espacial não saiu, somente, das "cozinhas" tecnológicas norte-americanas.

Talvez o sr. Obama deva raspar os fundos dos cofres em plena crise financeira para constituir uma comissão anti-detritos espaciais e descobrir uma maneira de recolher, fragmento por fragmento, todo o lixo que está girando em volta do mundo. Modestamente, sugiro a construção de um mega-monster-powerful aspirador de poeira cósmica internacional.

E pensar que houve quem quisesse mandar o lixo atômico para o espaço, provavelmente, bem longe da órbita da Terra, claro! ─ no quintal de algum vizinho desconhecido que, talvez, não goste nem um pouco da novidade e resolva se apresentar de modo pouco delicado. Parece que chegou momento de discutir ética do ecologia cósmica.

SABEDORIA MILENAR:
Quem procura, acha e quando cabeça non pensa, corpo padece. Cabeça de Humanidade non pensou; agora, corpo de humanidade, planeta, sofre conseqüência e, ainda, quem com lixo fere, com lixo será ferido. Meditemos...


FONTE: ISACHENCOV, Vladmir. Space crash called "catastrophic," lots of debris
In YAHOO NEWS/AP ─ publicado em 13/02/2008



sábado, 21 de fevereiro de 2009

Proibido: Tocar Flauta Para Ereção de Cobra...

 

ÍNDIA. Cerca de 1.000 encantadores de cobras reuniram-se no leste do país em protesto contra uma lei que coloca a exótica exótica profissão na ilegalidade. Tocando suas flautas, eles promoveram uma caminhada em Calcutá exibindo as performances das cobras. 

Os shows com cobras são proibidos banidos na Índia desde 1991. O Encantadores alegam que a proibição simplesmente extingue o meio de vida deles. 

Os grupos defensores dos direitos dos animais respondem que os shows são abusos contra a cobras. Todavia, a lei tem sido ignorada e a repressão ao ofício tem recrudescido ao longo dos anos.

O líder da Federação dos Encantadores de Serpentes! ─ Raktim Das, disse que o governo deve restabelecer a legalidade das apresentações e sugeriu mais: que o governo providenciasse a construção de postos de coleta do veneno das cobras em toda a Índia. 

Os Encantadores estão acostumados a extrair o veneno e poderiam vendê-lo para a indústria farmacêutica, que usa o produto na fabricação de soros antiofídicos. Das reclama da ação policial que vem reprimindo com severidade os Encantadores, apreendendo suas cobras sem pagar qualquer indenização.


DANÇA RITUAL PROIBIDA TAMBÉM: Os Encantadores não são os únicos que perdem espaço na Índia pós-moderna. Muitos costumes de longa tradição tem sido combatidos com a força da Lei. 

Em 2004, a Suprema Corte Hundu proibiu o culto religioso denominado Anand Marg, cujos membros praticavam sua dança ritual em público. Chamada Anger Dance [Dança da Fúria] ou Tandav [Patheway to Bliss ─ Caminho da Felicidade] envolve o uso de adagas, serpentes e ossos humanos. 

Os juízes fundamentaram a proibição alegando que a dança, é perigosa, repulsiva e consiste em desrespeito, constrangimento para os cidadãos.

O porta-voz da seita, Krishnanda Abhadyut, disse que assuntos religiosos não devem ser decididos pelas cortes de justiça: "Essa proibição é um golpe na liberdade religiosa do povo indiano"

O culto Anand Marg foi fundado nos anos de 1960 por Prabhat Ranjan Sarkar, conhecido pelos seguidores como Anandmurtyji. 

Suas práticas são consideradas suspeitas porque os adeptos adotam um estilo de vida muito incomum, que inclui passar muito tempo nos cemitérios ou nos terrenos que servem como crematórios.

A dança tem origem na mitologia hindu: Shiva teria dançado a Tandav depois da morte de sua mulher e seus movimentos desestabilizaram a Terra, o Paraíso e o Inferno.  

Bien, se o objetivo dos seguidores da Anand Marg é repetir a proeza de Shiva, melhor extinguir a seita, a dança, esquecer coisa-bobagem de identidade cultural, criar uma penca de bolsas-cursos profissionalizantes decentes para os Encantadores e... enfin, abafar o caso. 

FONTES:
In BBC News ─ publicado em 17/02/2009
In BBC News ─ publicado em 11/03/2004

As Raças dos Espíritos de Deus

As cinco Raças espirituais: Devas, Asuras, Homens, Pretas, Râkchasas
LEIA REPORTAGEM COMPLETA

OCULTISMO. Nos mundos humanos, predominam as situações de paixão, desejo, dúvida, orgulho e vaidade. O nascimento no mundo humano é considerado vantajoso em meio aos Reinos Samsáricos [do ciclo de reencarnações]. 

Estes mundos são os que proporcionam a aquisição de Iluminação [aperfeiçoamento, sabedoria, aprendizado] de forma mais objetiva e rápida através das múltiplas "condições de vida" que oferece. As desigualdades entre os homens, que a maioria percebe como injustiça do Destino ou de Deus, estas desigualdades são, precisamente o que torna a condição humana única; somente na condição humana o Espírito consegue evoluir.


Certas "impressões", percepções entre os seres humanos, tantas vezes expressas em linguagem que se pensa meramente figurada, essas percepções e "figurações" podem ser mais verdadeiras do que parecem. 

Em meio às metáforas dos elogios e das injúrias [xingamentos] existe muita literalidade, realidade. Se frequentemente as pessoas referem-se umas às outras como "anjo", "deusa", "meu herói!, ─ ou então ─ "fulano é uma anta", uma porta, um demônio, uma "mala" sem alça, um saco, um urubu... não raro o Espírito em questão é, de fato, um "espírito-de-porco", por exemplo.

Assim, essa massa de espíritos encarnados nos mundos humanos, embora tenham todos a anatomia antropomórfica, esta massa é constituída de diferentes Raças de Espíritos. Olhar para as pessoas que transitam nas ruas pode ser como olhar para uma rica fauna invisível.

Ocultos pela "veste humana" [corpo] convivem nesta Terra antas e leões, vermes, cachorras, portas, demônios râkchasas e demônios pretas; mas também, deuses, anjos, buddhas. 

Resta aprender a reconhecer os espécimes, as raças que nos rodeiam a fim de escolher muito bem aqueles com quem dividimos vida, para não correr o risco de jantar com um diabo ou dormir com as cobras.  

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Idéia Russa: Maconha no Picles


maconha da Ossétia
Globalização da Maconha: Ganja da Ossétia do Sul...


Moscou: Eis uma coisa que jamais passou em cabeça desse editor ─ que mora na Bahia: maconha na Rússia! Jamais imaginei que neste lugar tão distante das históricas origens Africanas da Ganja pudesse existir maconha em estado natural; no máximo, em pó ou em pílulas! Uma "boca de fumo russa? Nem pensar! "Santa ignorância e santa ingenuidade, Batman!" Deveria ter imaginado que o Papa é pop, a diamba também e globalização não poupa coisa nenhuma.

Mas vamos aos fatos, ocorridos em 2005: a polícia de Moscou prendeu três mulheres, mãe e duas filhas, que traficavam "a erva" camuflada em potes de picles! Elas foram apanhadas em flagrante quando caíram no velho truque do policial disfarçado de usuário querendo comprar a droga. A maconha era misturada entre tomates e pepinos ucranianos; quem diria que Ucrânia podia ser uma espécie de Juazeiro russo!

Bien ─ era um negócio familiar: a matriarca e uma de suas filhas cultivavam a planta até "frutificassem" as berlotas, que são gomos formados pelas folhas entranhadas em si mesmas e compactadas pela secreção da resina THC, tetra-hidro-canabinol. O material era embalado em plásticos e misturado aos ingredientes do picles. Cada vidro de picles continha até 50 gramas da "verdura".

Da Ucrânia, as "paradas" seguiam para Moscou de trem, cujo condutor, envolvido na "jogada" sabia a natureza das encomendas que transportava e fazia "vista grossa" mediante o pagamento de pequena comissão. Os "aviões" ─ que são os vendedores ─ eram uma outra filha da matriarca e dois amigos da família, que distribuíam a "merenda" na cidade.

Durante um ano o esquema, aparentemente, funcionou; mas agentes policiais descobriram a conexão e, assim, "a casa caiu". Não se sabe exatamente como a suspeita foi levantada mas, como diria Mr. Moreira da Silva, "tá assim de dedo de seta para apontar os irmãos". E, ainda, como adverte um conhecido repórter baiano: "Seu vizinho tá olho em VOCÊ!!!" Moral milenar de história: no picles non compensa. Meditemos...


FONTE: To cheat the police women pickled marijuana like cucumber
In FUN REPORTS publicado em 05/03/2005





Antropóides... Mistérios nas Montanhas da Sibéria


Kemerovo

KEMEROVO:
cidade industrial da Rússia situada a sudoeste da Sibéria na província do mesmo nome [Kemerovo], uma das 46 ─ também chamadas oblasts ─ do país.


Moradores região de Kemerovo ─ área de Azassky Cave [caverna Azassky], Rússia ─ [tinha de ser!] informaram às autoridades locais que, nas montanhas, tem ocorrido encontros freqüentes com misteriosas criaturas antropóides. O governo de Kemerovo decidiu organizar uma missão para explorar os territórios montanhosos.

Caçadores locais descrevem os seres como "proto-humanos", corpos peludos, semelhantes aos ursos marrons que vivem longe dali; eles são bem constituídos [fortes], medindo em torno de 2 metros de altura, e os pés possuem o dedão, que deve ser muito útil, posto que são muito hábeis em subir nas árvores e transitar entre as copas.

A administração pública já recebeu mais de 20 denúncias-relatos por escrito enviados por caçadores requerendo que os antropóides sejam investigados em seu habitat, a floresta. As pessoas temem que a situação possa se tornar perigosa se as criaturas começarem a atacar os vilarejos.

A expedição científica deve esclarecer a situação. Os pesquisadores consideram a hipótese de que estes hominídeos sejam remanescentes de uma espécie arcaica de mamíferos ─ primatas ou não ─ que, eventualmente têm sobrevivido dos tempos mais primevos aos dias atuais. A Caverna Azassky é um local remoto, de difícil acesso, especialmente no inverno.

Trata-se de uma formação extensa cujas profundezas se perdem nas entranhas da montanha. Um curso d'água que flui entre as rochas, chamado Azas, deu nome ao lugar. Na região, arqueólogos já encontraram três assentamentos da Idade do Bronze e um sítio único, localizado no território da cidade de Ust-Kabyrza ─ muito próximo a Caverna de Azassky ─ que, tudo indica, foi, em um dia esquecido do tempo, a oficina de rudes metalúrgicos.
In PRAVDA ENGLISH ─ publicado em 18/02/2009

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

A Morte Amarela: Injeção de Xixi




Esq.: Urina de vaca em embalagem, pronta para consumo. Dir.: Na África do Sul, o moleque bebe direto na "fonte", e que fonte!



LA PAZ, Bolívia:
uma mulher boliviana morreu depois de receber uma injeção de urina [não se sabe de quem...] misturada com soro fisiológico. A injeção foi administrada por uma "amiga" como "terapia" ─ não se sabe para quê!

O promotor público Oscar Flores informou que a vítima, Gabriela Ascarrunz, 35 anos, sucumbiu a uma infecção causada pela urina injetada por Monica Schultz, designer de moda, praticante da "urina-terapia", uma alegada modalidade de "medicina" alternativa que usa, evidentemente, o xixi em aplicações cosméticas e tratamento para várias doenças.

Os adeptos! "lavam", "banham"! o rosto e o corpo com a "amarelinha" e/ou, ainda, injetam ou bebem a substância que o corpo, normalmente, rejeita como dejeto. A urina-terapia tem site na internet: Urine Therapy. Ali o internauta fica sabendo que a urina contém substâncias como amônia, fosfato, magnésio, cálcio etc.. Francamente, non seria melhor comprar logo composto vitamínico?

Todavia, mundo pós-moderno parece faminto de qualquer coisa que pareça novidade. Então, pele ruim? Mete a cara em latrina... Eis o que povo chama de "idéia de jerico", e o que este redator chama de descer ladeira de evolução.

Entretanto, a idéia não é nada nova, porque essa prática de usar excremento como remédio tem registros na Antiguidade e entre comunidades primitivas, ignorantes!!! mesmo. Atualmente, na África, por exemplo, uma boa "mijada" [com perdão de má palavra] de vaca ou de cavalo é uma santa cura para muita gente; e quem, no Brasil, já não ouviu falar que titica de galinha na cabeça cura calvície? Meditemos...

In MSNBC/AP ─ publicado em 10/02/2009



Quando as Baleias Eram Mamíferos-Anfíbios



Imagens: EM CIMA ─ Carl Buell. EM BAIXO ─ John Klausmeyer and Bonnie Miljour, University of Michigan Museums of Natural History.

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QUANDO OS GOLFINHOS VIVIAM NA TERRA 

BIOLOGIA. Neste planeta azul, na bruma de tempos arcaicos, mais precisamente no período Eoceno, 47 milhões de anos atrás, as baleias tinham seus filhotes na terra. Naquela época a espécie estava em plena transição de habitat, entre os oceanos e os continentes. No mar, buscavam alimento; nas praias, descansavam, acasalavam e davam à luz seus descendentes.

Há muito a biologia criptozoológica sabe que, um dia, as baleias foram animais terrestres. Porém, somente no ano 2000, uma equipe de palentólogos da University of Michigan encontraram, no Paquistão, os restos fósseis de uma baleia diferente: era um indivíduo fêmea e estava grávida quando morreu. O feto estava posicionado com a cabeça "para baixo", uma gravidez típica de mamíferos terrestres; não de aquáticos. Os dentes do feto estavam bem desenvolvidos indicando que o óbito da mãe aconteceu pouco antes do parto.

Ao ser encontrado, o fóssil da baleia chegou a confundir os arqueólogos, porque a primeira parte a aparecer foi um dente do filhote. Viu-se logo que se tratava de um animal muito grande mas somente depois de um dia inteiro de escavações foi possível perceber que todo o conjunto era um feto ainda no "ventre" esquelético de sua mãe. Em 2004, no mesmo sítio arqueológico, um esqueleto completo de um macho adulto foi descoberto e avaliou-se que, em vida, media 2,6 metros de comprimento e pesava entre 280 e 390 quilos.

O estudo dos fósseis revelou uma nova espécie ancestral que foi chamada de Maicetus innus, membro dos Archaeocetes, um grupo de cetáceos [que inclui, além de baleias, golfinhos e marsopas, um tipo de boto] que precedeu às atuais baleias dentadas e dotadas de barbatanas. Os Archaeocetes tinham várias fileiras de diferentes tipos de dentes e narinas próximas à ponta do nariz, o que lhes dava uma aparência terrestre, muito diferente dos cetáceos contemporâneos.

Assim como outros Archaeocetes, a nova espécie descoberta possuía quatro patas modificadas para um melhor desempenho locomotor tando na água, como para sair da água, pois essas patas tinham atributos de garras adequadas para agarrar a terra firme. Mas, não por muito tempo, porque os membros dos Archaeocetes já davam sinais de que não suportariam o peso do animal por muitas gerações e a tendência era otimizar o potencial de agilidade transferindo-se definivamente para a água.

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QUANDO OS GOLFINHOS VIVIAM NA TERRA

BRYNER, Jeanna. IN Live Science ─ publicado em 03/02/2009


quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Dalai Lama: Escolhendo a Próxima Vida


Tenzin Gyatso - O Dalai Lama, menino...


"Dalai" significa "Oceano" em língua mongol que traduzida para o tibetano é "Gyatso". "Lama", significa guru, em sua tradução do sânscrito ou "mestre espiritual". Assim, "Dalai Lama" é o mesmo que "Mestre Oceano" referência a uma espiritualidade profunda como um oceano. [Um dos discípulos prediletos do Buda Sakyamuni chamava-se "Oceano de Beleza"].


Na hierarquia da liderança religiosa budista, a autoridade primeira é o Dalai Lama (Tenzin Gyatso, do Tibete); o "número dois" é o Panchen Lama (da China). Uma das atribuições do Dalai Lama é ajudar a identificar, com ajuda de sonhos e visões, a próxima reencarnação do Panchen Lama e vice-versa, posto que a sucessão destes líderes religiosos se faz pela reencarnação ao longo das eras. É o mesmo espírito, o mesmo mestre, que retorna em novo corpo.



Entretanto, o sistema sucessório budista tem uma terceira opção: existe um terceiro Lama na hierarquia dos líderes. Trata-se do 17º Karmapa,atualmente, Gyalwa Karmapa Trinley Thaye Dorje, do Tibete, da escola Karma Kagyu, que está apto a reconhecer as reencarnações tanto do Dalai Lama [tibetano] quanto do Panchen Lama [chinês]. O atual Karmapa ou Lama tibetano ainda tem a vantagem de ser uma autoridade aceita e respeitada tanto no Tibete quanto na China.



A busca pelo atual Dalai Lama começou no início do ano de 1935 quando a cabeça embalsamada de seu predecessor caiu e rolou até parar com a face apontada para o nordeste do Tibete. Depois, um fungo gigante tomou a forma de uma estrela enquanto crescia, durante uma única noite, no lado leste da sepultura do Lama morto. E os auspícios continuaram durante dois anos: um membro do conselho dos sacerdotes viu uma inscrição em uma massa de nuvens. As letras flutuavam sobre um lago místico indicando o noroeste da província de Amdo.

Os lamas superiores, então, partiram a galope para naquela direção e, em um vilarejo distante, encontraram um menino de dois anos [Tenzin Gyatso, nascido Lhamo Döndrub, hoje, o 14º Dalai Lama]. Essa criança, depois de ser submetida a uma série de testes, foi reconhecida como a reencarnação do Dalai Lama. Agora, próximo dos 74 anos, [pois nasceu em 06 de julho de 1935, ano do primeiro sinal], o Dalai Lama e seus seguidores estão novamente preocupados com a sucessão. O conflito político com a China cria uma situação extremamente difícil para a continuidade da tradição do budismo tibetano.

No fim de 2008, o governo chinês recusou, novamente, uma proposta de acordo do Dalai Lama, acordo que pudesse garantir maior autonomia para o Tibete. Recentemente, tropas chinesas invadiram milhares de residências tibetanas, uma operação de "batida", inspeção. Milhares de casas! Para prender 81 "ativistas" que estariam à frente de possíveis manifestações, em março, no aniversário dos 50 anos da rebelião que culminou, [em 1959], com a fuga e auto-exílio do Dalai Lama na Índia. A China parece firme em seu propósito de consolidar soberania sobre o território tibetano e, apesar de ser um Estado oficialmente ateísta, reivindica o direito de designar a legalidade da próxima reencarnação do Mestre!

No outono de 2008, quando representantes do Parlamento tibetano se reuniram em Dharamsala, nos Himalayas indianos, a preocupação maior com a futura sucessão do Dalai Lama ecoava nos corredores. Uns poucos defenderam a militância da resistência por um Tibete independente. A maioria, porém, prefere seguir o conselho do Dalai Lama que, coerente com a doutrina religiosa que representa, insiste que seja encontrado uma solução completamente pacífica. Mas uma questão permanece sem resposta: por quanto tempo, ainda, os tibetanos poderão contar com a sabedoria e o carisma de seu líder espiritual?

O próprio Dalai Lama tem especulado abertamente sobre sua próxima vida, reencarnação e considera a possibilidade de a prática histórica e cultural de escolher [ele mesmo, no post mortem, no estado de Bardo] seu próximo veículo terreno, sua reencarnação, de modo a poder continuar resguardando os interesses do povo tibetano. Nesse contexto, as dúvidas emergem. É uma situação inédita no budismo tibetano.

Seria possível, mesmo para um espírito evoluído como Dalai Lama escolher, em vida, sua próxima reencarnação? Se isso puder ser feito, será aberta uma exceção histórica e "sobrenatural", posto será dispensável a tradicional busca pelo Lama reencarnado, quando os sacerdotes ficam atentos aos presságios, prodígios e sinais meteorológicos que sempre legitimaram a identidade do sucessor.

Quando o Dalai Lama fugiu de seu país, fazendo longo percurso a pé e a cavalo, escapando das garras do domínio chinês, embora oficialmente exilado na Índia, ele iniciou uma "peregrinação", visitando numerosos países, divulgando com empenho a situação do Tibete, ameaçado de ser culturalmente chacinado pelo governo chinês. Os frutos desse trabalho são preciosos: muitos centros de cultura tibetana foram criados em todo o mundo e as bandeiras ostentando orações tibetanas estão espalhadas de Delhi a Londres, Zurique, Nova Iorque. A cultura do Tibete é celebrada em Hollywood e na arte popular. Os exilados são cerca de 130 pessoas enquanto seis milhões de tibetanos vivem no Tibete e na China.

Todavia, o futuro do Tibete pode ser bem sombrio. Com a morte do Dalai Lama, ainda que sua reencarnação seja conhecida previamente, ele , sucedendo a si mesmo será ainda demasiado jovem, cercado de desconfianças e desprovido do prestígio conquistado na vida presente. O Mestre Oceano reencarnado terá de refazer todo o árduo caminho de conquista de influência nas câmaras do poder. Será um período de transição que, certamente os chineses aproveitarão para engolir o Tibete budista transformando seu povo em uma horda de pessoas destituídas de suas referências culturais, perdidas na sombra imposta pelo poderio do Estado chinês. Será como um rebanho sem pastor porque o Mestre é símbolo poderoso de unificação.

O Dalai Lama, prêmio Nobel da Paz, não é um líder teocrático clássico. Porque sempre soube separar o poder religioso do poder político como diferentes esferas do interesse público. Se o povo tibetano recuperasse a soberania do país, o Dalai diz que deverá ser eleito um parlamento e um primeiro ministro para o exercício das funções executiva, legislativa e regulação do judiciário. O Dalai Lama deixa claro que sua posição é de líder unicamente no âmbito religioso.

Ainda sobre a sucessão, quando morre o Dalai Lama, um conselho "real" [sacerdotal] aponta um regente até que a reencarnação do líder seja descoberta/revelada e a criança atinja a idade e o preparo necessários para assumir seu posto. Através dos séculos, evidentemente, nem todos os regentes atuaram com correção. Muitos, tomados de gosto pelo poder, não lamentaram as mortes prematuras de seus tutelados, muitas vezes, mortos em circunstâncias suspeitas. Assim, o período regencial, no Tibete, é potencialmente perigoso, especialmente par o Dalai Lama ainda infante, ainda frágil, em sua nova encarnação.

Na situação normal, o jovem Dalai, poderia surgir renascido como uma menina, no Tibete ou em qualquer outro país. Todavia, os chineses estão forçando uma outra estratégia e o Dalai Lama não hesita em aventar a possibilidade de escolher sua próxima vida ainda nesta vida. O processo passa pela identificação de um jovem lama que será o regente durante a transição, do renascimento e desenvolvimento do futuro Mestre. Quando Tenzin Gyatso morrer e reencarnar, o regente confiável deverá conduzir a identificação da criança [Dalai reencarnado] através dos métodos tradicionais: augúrios, prodígios, sinais da Natureza.


A política chinesa não hesita em usar a força [bruta] para desafiar o mistério metafísico da reencarnação. Quando questionado sobre o imperialismo contra o Tibete, o governo chinês alega que seus exércitos libertaram os tibetanos de uma escravidão teocrática, que o Tibete é inseparável da China e, ao que tudo indica não há esperança de recuo dessa posição. Em 1995, as autoridades chinesas não reconheceram a reencarnação do Panchen Lama [os lamas mestres são três], identificado pelo Dalai Lama em um garoto de 6 anos de idade [em 1995]. E foram além: escolheram outro "reencarnado oficial" e deram sumiço no menino identificado pelo Mestre Oceano.

A atitude é extravagante para um Estado que renega dogmas religiosos de qualquer espécie em uma China onde a propagação de qualquer religião é ilegal. Os exilados estão apreensivos: o tempo está passando e Mestre envelhece. Muitos estão atentos a presságios que revelem alguma coisa sobre um futuro retorno à pátria. Eles sabem que se ficarem sem o seu líder espiritual correm o risco de serem culturalmente sepultados pela força das armas chinesas.


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POWELL, Michael. IN N.Y. Times publicado em 31/01/2009


terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Itália: Mosaico de História



Na Itália, arqueólogos anunciaram a descoberta de um piso em mosaico da época do império romano representando cenas de ritos pagãos e figuras de divindades orientais nas fundações da Catedral de Reggio Emilia, centro-norte do país. O pavimento, do século IV d.C. [anos 300 da Era Cristã], medindo 13 metros quadrados foi encontrado a uma profundidade de 4 metros durante pesquisas arqueológicas que estavam sendo feitas na cripta do templo.

A arqueóloga encarregada de chefiar a escavação, Renata Curina comentou em entrevista à Discovery News: "O tamanho e o traçado do mosaico sugerem que ele é parte de um grande salão. Acreditamos que pertence à residência de algum cidadão muito próspero" [Notemos a argúcia! da arqueóloga!]. O fato do mosaico ter permanecido soterrado naquele local por centenas de anos não foi uma surpresa. Segundo Curina: "A igreja foi construída sobre edificações preexistentes. Isso é normal em um lugar como Reggio Emilia. Percebe-se a falta de cuidado dos construtores da Catedral que edificaram pilares sobre a obra".

[De fato, desde a descoberta de Tróia, sabe-se que essa coisa de ruínas sobre ruínas é muito corriqueira em arqueologia e muitas preciosidades pré-colombianas foram e estão sepultadas para sempre na fundações da igrejas do templo da colonização espanhola.]

O mosaico romano é feito de pequenas lâminas constituídas de diferentes materiais, como pedras coloridas, camafeus de vidro e folhas de ouro, combinadas em uma composição intrincada formando esquemas geométricos de círculos e quadrados onde aparecem as figuras de dançarinos, flores e pássaros como corvos e pavões. O que faz a obra algo de único, porém, são três amplas cenas mitológicas: "Até agora, todas as cenas mostram personagens nuas. Estamos tentando entender seu significado. Creio que podemos descobrir à medida em que avançarmos com as escavações".

São cenas incomuns: um homem [nu] caindo, ou sendo amparado, nos braços de alguém; um casal "vestido" com jóias, pedras preciosas ─ ela segura um peixe preso a uma linha de pesca e ele, dois patos vivos [!]. Outro homem, [igualmente pelado], usando uma coroa de hera, segura uma flor de lótus na mão direita e na esquerda, um bastão curvo, um lituus, que na Roma antiga era usado como instrumento divinatório, de augúrio ─ um objeto de culto, sacerdotal. Os áugures eram oficialmente encarregados de observar e interpretar os "sinais da natureza", como o vôo dos pássaros, a fim de decifrar a vontade dos deuses.


Estas cenas pagãs denvem ter sido compostas antes de 380 d.C.porque neste ano, o imperador Teodósio proclamou o Cristianismo religião oficial do império Romano. Além da beleza das figuras, o mosaico da Igreja de Reggio Emilia chama a atenção por suas dimensões grandiosas, estilo e refinada técnica de alvenaria artesanal. Considerado uma "descoberta sensacional" ─ como qualificou Roger Ling, professor dearqueologia clássica da University of Manchester/U.K. ─ a obra será completamente restaurada e exposta em museu local.

Este editor não entende onde está mistério. Tudo bem que o Mosaico é maravilha histórica, porém cenas de pagãos pelados com o bastão na mão, e ganso [pato...] em outra mão e tudo mais... isso coisa muito comum na arte da Antiguidade; são registros da cultura sincrética da Roma imperial em seu último período. Isso, coisa de ritos orgiásticos, assim, putaria ritual mesmo [com pardon de má palavra...]. Ainda bem que isso acabou, non? Ou non? ... Olha carnaval ahê gente! Meditemos...

LORENZI, Rosella IN Discovery News ─ publicado em 03/02/2009


domingo, 8 de fevereiro de 2009

Índia: "Santos Macacos, Batman!"



Hanuman, o deus-macaco indiano em sua fantástica aparição no Ramayana, criando uma ponte entre a Índia e o Ceilão durante a guerra entre o príncipe Rama e e o demônio rakasha Ravana.


Jharkhand ─ Índia: As mortes de dois macacos, em diferentes locais do estado de Jharkhand comoveram o povo. Supersticiosos, os indianos mais simplórios ainda enxergam mensagens, presságios e "reencarnações" em acontecimentos ─ e personagens que, no Ocidente, seriam banais. No caso dos macacos, eles são respeitados por sua relação com Hanuman, o deus macaco do panteão hindu. Por isso, nos lugares em que os macacos morreram serão construídos templos!em homenagem a Hanuman. Aliás, o que não falta na Índia é "reencarnação de Hanuman".


"Em 2003, na Índia, um bebê nasceu dotado de cauda (não um caso isolado). Deram-lhe o nome de Balaji or Bajrangbali. Milhares de pessoas acorreram aos templos onde a criança era levada e para vê-la, era preciso pagar uma contribuição. Acreditava-se que a criança era a reencarnação da divindade Hanuman, o deus-macaco indiano, que aparece na epopéia do príncipe Rama, o Ramayana. A anomalia deve-se, na verdade, a uma mutação genética". [Mahajah!ck/Cabus In Sobrenatural.org]

O primeiro macaco morreu no dia 12 de janeiro. Era um dos cônjuges de um casal de macacos que morava em uma árvore Kusum [Schleichera oleosa] em frente ao templo de Durga, no vilarejo de Raghunathpur, distrito de Saraikela-Kharswan. A notícia logo se espalhou. As pessoas se reuniram, todos muito impressionados com o fato de um macaco cair de uma árvore e concordaram que o ocorrido é um perfeito "mistério" [este redator arrisca especular que o primata poderia estar doente ou velhaço [a], por exemplo; meditemos...].

Acreditando até que o macaco poderia ser a reencarnacção de Hanuman, naturalmente, a comunidade tratou de propiciar ao defunto os rituais apropriados: colocaram o macaco sobre uma plataforma de concreto e chamaram um sacerdote para conduzir o puja [ritual religioso com invocações, orações e oferendas] e queimar incensos.

Depois, saíram em procissão fúnebre até o local escolhido para o sepultamento em um terreno pertencente ao gram pradham [um líder, um homem proeminente] Baiyanath Mahto, um professor aposentado. A conselho do religioso os rituais continuaram por três dias e foi decidia a construção do templo. O vilarejo de Raghunathpur tem templos dedicados às divindades Durga e Shiva: "Já era hora de construir um templo para Hanuman", considera Baiyanath Mahto. Na Índia, um templo nunca é demais!

Incidente semelhante aconteceu em Chakulia, outro vilarejo [são pequenas cidades]. Ali, o macaco também caiu da árvore [mais mistério!?] e ficou inconsciente. Um cachorro atacou o animal, matando-o. O povo prestou reverências ao de cujus e na empolgação da comoção foi resolvido... que um templo seria construído em honra a querido deus-macaco, Hanuman.

[Este redator está juntando dinheiro para pagar a própria cremação quando hora de abotoar paletó de madeira chegar. Afinal, cremar custa mais porém dispensa família de taxa de manutenção anual de sepultura em cemitério...]


In DNA-Read The World/Índia ─ publicado em 20/01/2009