sábado, 24 de fevereiro de 2024

💎 LENDAS DA PEDRA FILOSOFAL: A ESMERALDA DE LÚCIFER

por Lygia Cabus
A PEDRA FILOSOFAL, sonho, mito, meta dos Alquimistas, é, geralmente, considerada como A Grande Obra, "obra" no sentido de um trabalho, um procedimento de laboratório a fim de obter certa substância que teria as extraordinárias propriedades de transformar metais ordinários em outro e permitir a obtenção do Elixir da Longa Vida, poção cujo nome é auto-explicativo.

Todavia, outra tradição reúne lendas que falam da Pedra Filosofal contexto diferente. 

Nesta tradição, a Pedra não é um objeto que pode ser obtido nem no mais sofisticado e avançado dos laboratórios, seja qual for a matéria, fórmula e equipamentos utilizados. Porque de acordo com este mito, a Pedra não é algo que pode ser obtido, fabricado. 

Antes, a Pedra Filosofal é um objeto muitíssimo antigo e singular e que não tem origem, de modo algum, neste mundo.

Antigas lendas estabelecem relações pouco conhecidas entre essa Pedra, Lúcifer, Hermes Trimegisto e sua Tábua de Esmeralda e o não menos mítico Santo Graal, mistério cristão.

O DIADEMA DE LÚCIFER
Lúcifer, o mais belo dos anjos, aquele que via Deus face a face, usava uma tiara ou coroa. Presente de seus divinos irmãos, uma  jóia confeccionada por sessenta mil anjos (GERENSTADT, 2002). Há  versões da lenda que definem a pedra como uma gema vermelha, um rubi, possivelmente.

Outras, admitem ser desconhecida a natureza da substância/elemento químico constitutivo da pedra da pedra. 

E há os que crêem que a jóia do diadema de Lúcifer, mesmo sendo uma pedra preciosa, não pertence a este mundo, é do Céu, não da Terra, e quando caiu, tão grande era, que foi tal como tivesse ocorrido a queda de um meteorito.
No centro do diadema resplandecia uma esmeralda, ou assim parecia a faiscante pedra. Os anjos, em termos de estatura, são mais que gigantes comparados aos homens. E gigantesca, portanto, era a esmeralda da coroa de Lúcifer. Outras versões dizem que Lúcifer tinha essa pedra incrustada na própria testa.

Essa Esmeralda, assim como muitos elementos do ocultismo presentes em lendas e mitos, é um objeto repleto de significados simbólicos. 

O mais fascinante desses simbolismos talvez seja aquele que reconhece na Pedra o Terceiro Olho de Lúcifer (ou seja, algo físico, parte do corpo que abrigava as divinas faculdades – os poderes metafísicos de um anjo).

Era através dela que o Anjo projetava/exercia seu poder divino. Quando Lúcifer rebelou-se e foi derrotado por Miguel em combate celestial, arremessado no abismo da mais densa matéria, na Queda vertiginosa, a esmeralda, a pedra de Lúcifer partiu-se.

Alguns relatos, dizem, em dois pedaços. Outros, três. Todos concordam que um dos pedaços ficou preso na testa de Lúcifer que, desde então, não mais usufrui plenamente de seus poderes divinos. Sua visão espiritual ficou deformada e por isso, além de anjo rebelado e caído, tornou-se pervertido.

Já o que se perdeu na queda, fosse um, dois pedaços ou ainda, mais que dois, este objeto ou objetos, pedras, caíram na Terra, no mundo humano e têm sido cobiçados por sábios e gananciosos pois conteriam o conhecimento do bem e do mal, conferindo extraordinário poder àquele que possuir um pedaço ou objeto confeccionado com um desses fragmentos e conseguir desvendar sua magia (PNG, 2010).

OBJETOS MÁGICOS

A análise dos relatos leva a crer que, de fato seriam dois os pedaços que se perderam no Abismo e cada um deles teve destino diferente. 

Há versões, porém que sustentam "vários pedaços" desta pedra caídos na Terra. Postula-se serem, ao menos dois, os objetos mágicos que foram feitos com partes da jóia do diadema de Lúcifer. Esses objetos são: 

1.  A Tábua de Esmeralda, legado de conhecimento do mítico Mestre ocultista Hermes Trimegisto;  
2. O Santo Graal – o Holy Grail, lendário cálice da tradição cristã.

A TÁBUA DE ESMERALDA
Em um dos pedaços da esmeralda de Lúcifer Hermes Trimegisto teria gravado, usando um diamante, os segredos dos Universo. E esta é a Tábua de Esmeralda. 

A Tábua confeccionada com a gigantesca pedra é um objeto extremamente poderoso. Seu paradeiro perdeu-se. Está em algum lugar deste planeta assim como outros possíveis fragmentos da jóia do anjo caído.

Foi assim que os Alquimistas começaram sua busca pela Lapis ex coelis, A Pedra Caída do Céu, a Pedra Filosofal, capaz de transformar o metal comum em ouro, homens em reis, iniciados em adeptos; capaz de transmutar a matéria, os seres humanos em espíritos, os anjos em demônios (PNG, 2010).

HISTÓRICAS LENDAS DA TÁBUA DE ESMERALDA

A Tábua Esmeraldina é considerada o mais antigo registro escrito ou livro de conteúdo metafísico, religioso e ontológico, tratando mistérios e verdades da 

1. condição humana, 
2. da lógica [de uma lógica] do Universo e 
3. da relação entre essas duas realidades. 

Sua origem permanece incerta. O mito da Tábua pertence ao mundo e relatos sobre este objeto são conhecidos no Oriente e Ocidente desde tempos imemoriais.

Muito do que se diz da Tábua de Esmeralda encontra analogia ou similaridade nos relatos a respeito de uma suposta História do Santo Graal, inclusive sua localização, sempre desconhecida, passando de mão em mão ao longo de gerações.

No artigo, A Hyper-History of the Emerald Tablet, D. W. HAUCK explica que existe, até mesmo, uma versão apontando  Adão como pai de Hermes Trimegisto, a quem é, tradicionalmente, atribuída a autoria do petroglifo. 

As semelhanças entre o Graal e Tábua de Esmeralda começam aqui. Para alguns, foi escrita pelos anjos (tal como teria sido forjado o Graal), para outros o próprio Deus confiou a Tábua à Adão como última herança dos dias de Paraíso.

De todo modo importa que o conteúdo da mensagem gravada na Tábua contém conhecimento e revelação de como a Humanidade pode se redimir do pecado original. 

Ocultistas judeus discordam da autoria, de Adão, dos anjos ou de Deus e atribuem-na a Set, o terceiro filho de Adão segundo a Bíblia "oficial" (ou segundo filho de Adão, em apócrifos que consideram Caim filho de adultério de Eva com Satan).

Depois de uma lacuna nas identidades dos possuidores do objeto, a Tábua aparece com Noé, a salvo, na Arca. Depois do Dilúvio, a patriarca teria escondido a Tábua Esmeraldina em uma caverna próxima à Hebron.

Ali teria sido descoberta por Sara, mulher de Abraão. A referência seguinte é Miriam, irmã de Moisés, custodiando o objeto que foi, então, colocado, junto a outras relíquias santas (como a Torá, e mesmo as Tábuas da Lei, dos dez mandamentos), na Arca da Aliança, a original – cujo paradeiro permanece desconhecido até hoje (em 2011).

Porém não há consenso sobre esse assunto. O mistério é um atributo incorporado à mítica da Tábua de Esmeralda. 

Entre os pesquisadores ocultistas, as informações são desencontradas: a Tábua teria sido achada em uma câmara secreta sob a pirâmides de Quéops (Egito), pelo mítico Hermes, em uma época em torno 1350 a.C  (e não escrita por ele).

HERMES & A TÁBUA: DA ÍNDIA PARA O EGITO
O próprio Hermes, suposto autor da mensagem da Tábua, seria – antes, "discípulo da Tábua" e um transmissor de conhecimento mais antigo – pois outra lenda diz que o arcano filósofo, estando no Ceilão (atual Sri-Lanka, país insular do sudeste asiático, costa da Índia) – no século V a.C. – encontrou a Tábua escondida em uma caverna.

Estudando as inscrições na pedra alcançou o segredo de transitar entre o Céu e a Terra. Passou o resto de sua vida errante viajando, em países da Ásia e Oriente Médio. O conhecimento da Tábua deu-lhe o poder da cura (HAUCK).

Note-se que o Ceilão abriga tradições da mais antiga cultura indiana que remontam ao épico Ramayana, cenário de uma Índia de Reis, príncipes, deuses, semi-deuses e heróis. Hermes, teria então, levado a Tábua  Esmeraldina, da Índia da Antiga para o Egito.

No século XIII (anos 1200) o teólogo alemão Alberto Magno (1193/1206?-1250) escreveu que a Tábua de Esmeralda foi encontrada por Alexandre, o Grande (356-323 a.C.) e/ou seus soldados, no Egito, em um túmulo, nas mãos de uma múmia que conquistador acreditou ser de Hermes Trimegisto. Alexandre teria providenciado a transcrição e tradução do texto escrito em baixo relevo (CARTY, 2007).

As muitas variações da lenda conservam umas tantas coisas em comum, misturam-se os destinos: do petroglifo esmeraldino e do Graal com o cenário de gruta, ou a pirâmide, o cadáver junto com a Tábua; a Tábua e o cálice na Arca da Aliança. na Índia, Egito, Israel, Grécia. Uma herança noética, mística, percorrendo diferentes nações, mensagem resistente a tempo e espaço.

O objeto em si é descrito como uma placa retangular. Feita de esmeralda ou de um cristal verde. Nela estão inscritos estranhos caracteres de um alfabeto que, vendo reproduções do suposto original, crêem os lingüistas, seja um um sistema de escrita de origem fenícia. (HAUCK)

SANTO GRAAL – O CÁLICE DE ESMERALDA
Sobre aquele pedaço de esmeralda perdido formou-se a aura lendária de mais de uma crença. Dentre as crenças destaca-se a idéia de que –  um (ou um dos)  –  fragmento(s) de rocha foi resgatado pelo anjo Miguel que com ele esculpiu uma taça e entregou o objeto a Adão.

Quando pecou, Adão foi despojado da peça mas a taça foi devolvida à Humanidade, ao terceiro filho do primeiro casal, Set, quando visitou a Paraíso (GERENSTADT, 2002 - p 38. *pdf). 

Este cálice feito de um só fragmento de uma pedra preciosa, seria, um dia, o Cálice Sagrado que recolheu o sangue jorrado do peito do Cristo Jesus em seus derradeiros momentos de suplício na cruz.

...Existe [uma tradição] que singulariza esta taça... Sustenta que a taça já era especial antes mesmo de conter o sangue de Jesus simplesmente por ter sido feita a partir de uma enorme e pura esmeralda pendida da testa de Lúcifer.

Ao que parece, na luta entre os anjos rebeldes e os fiéis a Deus, a esmeralda depreendeu-se da coroa do anjo caído, Lúcifer, exatamente quando foi derrotado pelo arcanjo Miguel e enviado aos Infernos. Com essa esmeralda... ou parte dela, uma taça teria sido esculpida e foi entregue a Adão. A partir de então, passou por gerações de personagens bíblicos... (GONZÁLEZ, 2005).

O Graal... seria [a] esmeralda caída do diadema ou do próprio Lúcifer quando golpeado pelo anjo Miguel. Um anjo talhou com ela um copo ou vaso e o obsequiou à Adão. 

Depois de sua "queda" [de Adão], Set, que visitou brevemente o paraíso, o trouxe consigo para a Terra. Alguns a chamam Pedra da Luz e outros a relacionam com a ave Fênix.

(GERENSTADT, 2002 - p 38. *pdf).
[http://www.luzdegaia.org/downloads/livros/diversos/Avalon_e_o_Graal_H.Gerentadt.pdf]

Entre essas gerações de personagens bíblicos incluem-se, por exemplo, os patriarcas Noé e Abraão, os reis hebreus, da Israel da Antiguidade, Davi e seu filho e sucessor, Salomão. 

Uma longa trilha, de mão em mão, esta taça teria tido como último destino conhecido a guarda de José de Arimatéia, aquele que providenciou um "túmulo novo" para o Cristo crucificado. 

Eis outra lenda que sugere uma trajetória para o Graal através na posse de diferentes personagens bíblicos, do Antigo e Novo Testamento:

...uma fantástica batalha foi travada nos céus entre as hostes do Arcanjo Miguel e as legiões de Lúcifer. Num dos sangrentos combates, Miguel desfere um golpe mortal no anjo negro e da testa desse ser salta uma gigantesca esmeralda que cai na terra. Depois, em comemoração à vitória dos anjos de Deus, esculpem nessa maravilhosa pedra verde [ou com parte dela] um Cálice, símbolo da Liberdade e da Paz Divinas.

A partir de então (e sempre custodiado por Goros, os guardas pretorianos de Melquisedeck * ou Melquisedeque – ...esse cálice, o Santo Graal (do celta Gar−El, Pedra de Deus), empreende uma viagem mística e transcendental: Primeiro o recebe Abraão das próprias mãos do Gênio da Terra, que tem como morada um castelo em Jerusalém.

Desde então, o Graal é protegido pelos filhos de Israel; Moisés o leva consigo em seu êxodo, juntamente com as Tábuas da Lei e as Pedras da Torá, na Arca da Aliança. 

A sagrada jóia prossegue viagem até chegar às mãos de Bélkis, a rainha de Sabá [ou Sheba], a qual submete o sábio Salomão a terríveis provas, antes de lhe entregar definitivamente o Graal.

Com o tempo, após ser venerada no Templo de Salomão, passa a ser custodiada pelos essênios (do siríaco Essen, puro), ordem à qual pertencia Jesus e seus discípulos. 

...Com essa mesma relíquia, o iniciado romano * (?) José de Arimatéia colheu algumas gotas que manaram das feridas de Cristo... Por se recusar em entregar as relíquias sagradas que estavam em seu poder, Arimatéia é encarcerado por muitos anos.

Após ser libertado, ele e sua esposa Susana empreendem uma viagem, orientada por um anjo, o qual lhes aparece numa noite e diz: 

“Esse cálice tem um grande poder porque nele foi vertido o sangue do Redentor do Mundo. Guardai−o lá”.

O anjo então apontou um templo em Montserrat, na Catalunha − Espanha. ...Esse templo de Montserrat se encontra oculto, ...segundo certas tradições... na 4a. Dimensão. (IN ONAISSI)

* Existem significativas contradições entre pesquisadores sobre a linhagem, biografia, papel e destino de José de Arimatéia na saga do Cristo Jesus e na posterior propagação do  Cristianismo.
Encontro de Abraão com Melquisedeque,
por Dieric Bouts (1420-1475, pintor holandês).

* Melquisedeque: personagem quase mítico, transcendental e bíblico. Uma excentricidade no texto do Gênesis porque ali aparece pela primeira vez, no Antigo Testamento, sem  nenhuma referência genealógica, descrito sumariamente como Rei de Salém, reino ou cidade-estado não identificado, até hoje, por historiadores e arqueólogos. Todavia o texto atribui a este rei Melquisedeque o status extraordinário de ser "sacerdote do Deus Altíssimo", com a autoridade de abençoar o próprio patriarca Abraão (Gênesis, 14,17. Bíblia, 2005.)

O CÁLICE: ENTRE BÊNÇÃOS E MALDIÇÕES

Na visão de Max Heindel (1865-1919, ocultista dinamarquês – em obra de 1921), o Graal bem como qualquer objeto confeccionando com um pedaço que seja dessa esmeralda é e será sempre um objeto mágico e maldito. 

Heindel considera a gema de Lúcifer como "a antítese da Pedra Filosofal":

A história conta como Lúcifer, quando lutou com o Arcanjo Miguel sobre o corpo de Moisés, perdeu a pedra mais preciosa de sua coroa. Ela caiu durante a luta. Esta linda e incomparável gema era uma esmeralda chamada "Exilir"

Foi lançada ao abismo, mas foi recuperada pelos Anjos, e dela foi feito o cálice ou Santo Graal, que mais tarde foi usado para conter o Sangue Purificador que fluiu do lado do Salvador quando foi ferido pela lança do centurião. 

Esta pedra é a antítese da Pedra Filosofal. Tem o poder de atrair a paixão e gera o amor do sexo para sexo, que é o vício oposto ao amor casto e puro, simbolizado pela pedra branca apocalíptica, cujo final é o amor da alma para alma. 

...embora não percebido conscientemente, falamos também do ciúme, que é gerado pelo amor impuro, caracterizado como um monstro de olhos verdes. (HEINDEL, p 73. 1921)

A tese oposta supõe que o cálice tenha a virtude de transformar água, vinho comum e mesmo veneno em elixir da vida, curativo de todos os males, antídoto contra morte.  Esse poder seria próprio da pedra por sua origem divina.

Enquanto Lúcifer perdeu visão perfeita das coisas, tornando-se, deste modo, perverso, a parte da pedra que se perdeu teria suas qualidades originais: benéfica, regeneradora, conforme o significado, ocultista, da cor verde.

Essa tradição que relaciona o Santo Graal à jóia partida do diadema de Lúcifer implica aceitar que a sacralidade e/ou mágica do Graal pertence a uma linhagem histórica muito anterior à encarnação do Cristo Jesus, Verbo que se fez carne

Todavia, desde sua origem, o Graal tinha aquele papel a cumprir: receber o sangue de Jesus Cristo na cena da Paixão.

Alguns dizem que o cálice foi usado durante a Última Ceia; outros, que recolheu o sangue e água que jorraram do peito do Messias ao fim do suplício no madeiro. Sagrado o sangue, mais sagrado e prodigioso tornou-se, assim, o Cálice de Esmeralda.

FONTES
BÍBLIA SAGRADA (edição claretiana). São Paulo: Ed.Ave Maria, 2005.
CIRLOT, Juan Eduardo. A dictionary of symbols. [Trad. do original em espanhol: Jack Sage. Dover Publications: Nova Iorque, 2002.
CARTY, Donald Gordon. The emerald tablet: And the Alchemy of Spiritual Transformation. Atlanta, Georgia: Personal Development Institute, 2007.
IN [[http://www.alchemystudy.net/library/Emerald_Tablet-Carty (plagiarized_from_Hauck's%20book).pdf]. Acessado em 26/07/2011.
GERENSTADT, H. Avalon e o Graal e outros mistérios Arthurianos. São Paulo: Madras, 2002.
GONZÁLEZ, José Gregório. Enigmas do Cristianismo. [Trad. Monalisa Neves]. São Paulo: Universo dos Livros, 2005.
HALL PALMER. Manly. The secret teatchings of all ages (1928). Forgotten Books, 2008
[http://www.sacred-texts.com/eso/sta/sta23.htm]
HAUCK, Dennis William. A hyper-history of the Emerald Tablet. [http://www.alchemylab.com/hyper_history.htm#Apollonius:
%20The%20Third%20Hermes]
HEINDEL, Max. Mistérios das Grandes Obras, 1921.
[http://www.fraternidaderosacruz.org/mh_mdgo_port.pdf]
ONAISSI, Ali Mohamad. O Santo Graal IN O mundo subterrâneo * pdf. (sem data) [http://www.umanovaera.com/livros_recomendados/O_Mundo_Subterraneo.pdf]
Acessado em 19/07/2011
PNG, Neyp. Io Lionardo. Vol. I.  São Paulo: Ed biblioteca24horas, 2010. [Google Books]
RESSETTI RONEY, R.. A alquimia. [sem referências; http://veele.files.wordpress.com/2009/07/a-alquimia.pdf]
La esmeralda de Lucifer y el poder perdido. IN Esquina Mágica. [http://www.esquinamagica.com/articulosombras.php?id1=2&id2=21&idar=265]. 
Acesso em 14//07/2011
[http://media.noetic.org/uploads/files/S15_Intentions_Rippe_UnravelingTheSecret.pdf]
[http://www.sacred-texts.com/sro/rrm/rrm48.htm]

sábado, 17 de fevereiro de 2024

🦍 YETIS, O HOMEM-MACACO DE STALIN & A INCONFESSÁVEL CIÊNCIA GENÉTICA

ciência macabra
28/05/2010
Trad., pesquisa & texto Lygia Cabus


RÚSSIA Em abril [2010], na região de Kamerovo, nas vizinhanças da pequena cidade de Senzaskiye Kichi – Sibéria central – o caçador profissional Afanasy Kiskorov, acompanhado de outros caçadores, pescava em um rio gelado quando o grupo ouviu um forte barulho de gelo que se rompia. Investigando a fonte do ruído, descobriram uma criatura se afogando nas águas frias: era um ser incomum: ...um homem enorme coberto de pelo castanho escuro.

Ele estava a cerca de 10 metros distante da margem e tentava, sem sucesso, salvar-se do afogamento iminente. Kiskorov, correu a providenciar resgate e, encontrando um galho de árvore, estendeu-o ao Yeti. Este, agarrou a haste, içou-se à superfície e chegando à margem, tomou seu caminho bosque a dentro.

Senzaskiye Kichi, na verdade, é um vilarejo, uma aldeia, distante 140 km da civilização, um lugar que somente pode ser alcançado por meio de helicóptero. 

Autoridades da região [Kamerovo] têm recorrentemente recebido relatos de avistamentos de Yetis, atualmente e ao longo dos últimos anos.

Na Rússia e países circunvizinhos, aparecimentos de Yetis são tão freqüentes que praticamente não há dúvida de estas criaturas realmente existem. 

Uma reportagem de 2010, do Pravda English [traduzida e publicada neste site com o título A História de Zana, Bigfoot's Descendants Live Among Humans for Over 100 Years, publicada em 06 de abril deste ano [2010], fala da miscigenação entre humanos e Yetis cuja descendência vive até hoje no vilarejo de Tkhina, no Abkhazian ou República de Abkhazia.

O caso de Abkhazia é bastante curioso e consiste e em algo mais que uma simples crença. Ali, a mistura entre as espécies é admitida, simplesmente, como parte da história da população local. 

De acordo com os registros, no passado, não tão distante, na Abkhazia havia uma grande colônia de macacos próxima à aldeia de Sukhumi.

O lugar já foi mais densamente habitado. No tempo de auge, ali viviam mais de 70 mil símios de diferentes espécies. Atualmente, existem somente uma poucas centenas. Mas não era uma colônia natural; ela foi adotada e mantida por cientistas do Institute Experimental Pathology and Therapy, na Abkhazia [Instituto Experimental de Patologia e Terapia - Sukhumi institute], um centro de estudos ainda atuante que pretende começar a treinar macacos em missões simuladas a Marte com a parceria da Russia's Cosmonautics Academy [Academia Cosmonáutica da Rússia].

O atual diretor do Instituto Experimental, na Abkhazia, nega que a colônia tenha sido criada especificamente para experimentos genéticos de cruzamento entre humanos e macacos porém revela documentos de arquivos que remontam à década de 1920; documentos que dizem o contrário, como uma carta do professor e cientista Ilya Ivanov [1870-1932?], quando requisitou verba para uma expedição para a África.

Eis um trecho da carta: Desde os primeiros estágio da minha pesquisa científica eu tentei, em meus experimentos, promover o cruzamento entre humanos e macacos. Presumo que o governo soviético poderia me ajudar no interesse da ciência do conhecimento da história natural.
Ilya, o cientista louco, a cobaia meditabunda
 
Ilya Ivanov já tinha trabalhado como pesquisador em outros projetos, como na reserva de Askania, onde fazia inseminação artificial misturando genes de touro com o de gazelas ou cervos. Porém, o sonho dourado de Ivanov sempre foi cruzar homens e macacos [para quê este editor/tradutor/pesquisador non entendeu até agora mas boa coisa non pode ser].

Mas Ilya Ivanov não estava sozinho com sua idéia de jerico. Vladimir Rosanov, famoso cirurgião que extraiu balas alemãs do corpo de Lenin, requisitou 50 macacos para experimentos que consistiriam em transplante de glândulas vasculares [tireóides, baço, timo que é um órgão linfático localizado na porção antero-superior do peito, parte do sistema imunológico, e cápsulas supra-renais]. 

O objetivo era restaurar [fisicamente, mesmo] os líderes envelhecidos da Revolução [de 1917]; e começando por Stalin.

Rozanov esperava repetir o sucesso de seu colega, Sergei Voronov que, imigrando para a França no século XIX, instalado em um luxuoso palacete na Riviera, transplantava glândulas sexuais de macacos em humanos. Voronov tinha 90% de sucesso em rejuvenescimento do corpo. Esse lugar, na época, foi chamado de The Simian castle [Castelo dos Símios].

Rosanov queria gorilas, babuínos e chimpanzés, animais que somente poderiam ser obtidos na África. Ilya Ivanov foi designado para ir pessoalmente ao continente negro supervisionar a aquisição das cobaias.

NA GUINÉ FRANCESA

O Sukhumi institute [o Institute Experimental Pathology and Therapy, supracitado] guarda, ainda, em seus arquivos, um protocolo de reunião da equipe que se preparava para ir à África.

O documento registra que colegas de trabalho de Ilya Ivanov advertiram-no para que não utilizasse mulheres da Guiné Francesa para procedimentos de inseminação com sêmen de gorila. Uma coisa como essa, que parece hoje e sempre tão óbvia [ou seja, inadmissível] era um tópico de discussão entre aqueles cientistas. 

O projeto foi contemplado com uma verba de valor entre 15 a 20 mil dólares [muito dinheiro, na ocasião]. A expedição partiu com primeira parada em Paris, em fevereiro de 1926. Dali, foram para a Guiné francesa e instalaram sua estação de estudos experimentais em Kindia [região daquele país, nome da capital desta região].

Era uma árdua tarefa capturar os chipanzés: eram inteligentes, fortes e agressivos. Munição com projéteis tranqüilizantes ainda não tinham sido inventados e os monos, geralmente, venciam a briga com os homens.

Os nativos tinham um método específico para pegar os bichos. Caçavam-nos com cães, acuando-os, forçando-os a subir nas árvore. Então, faziam fogueiras em volta das árvores dos escolhidos. 

Sufocados pela fumaça, os animais eram obrigados a descer onde uma gangue caçadores os esperava para a captura. Mesmo assim, não raro, caçadores saíam machucados desses confrontos.

Apesar das advertências, há relatos de que Ilya Ivanov ignorou qualquer limite ético. Mas tal como pegar os macacos, era difícil convencer mulheres a participarem do experimento de serem inseminadas com sêmen de símio.

A tradição local considerava qualquer iniciativa nesse sentido como uma coisa maldita. Havia casos de mulheres que tinham sido raptadas por gorilas e estupradas por eles. Algumas, diziam, engravidavam.

Todas as vítimas passavam a ser consideradas impuras e, mais cedo ou mais tarde, essas mulheres apareciam mortas. 

Não foi a primeira vez que os mutantes, a ciência dos horrores de Stalin apareceramm nos jornais:

Em 2005, o jornal o canal SKY news publicava:

Documentos secretos russos revelaram, recentemente, que o ditador soviético Joseph Stalin ordenou a realização de experiências genéticas com o objetivo de criar seres híbridos pelo cruzamento de humanos com macacos.

Arquivos moscovitas, de meados dos anos de 1920, registram as ordens recebidas pelo especialista russo em procriação animal, Ilya Ivanov, que deveria se dedicar à criação de um "super-guerreiro".

Stalin teria dito ao cientista: Eu quero um ser humano invencível, insensível à dor, resistente e indiferente à qualidade da comida que consumir.

Trabalhadores que construíam um playground para crianças encontraram os laboratórios escondidos e esqueletos de macaco na cidade de Suchimi [Sukhumi], região do Mar Negro – Georgia.   [PRAVDA, 2005]

A mesma reportagem informa que Ilya Ivanov foi pioneiro em seu trabalho. Ainda no tempo dos Czares, em 1901, ele criou o primeiro centro de inseminação artificial do mundo. Nesse tempo, suas cobaias eram cavalos.

Sobre suas atividades no centro de pesquisa na Guiné Francesa, fontes do Pravda informam que cientista, em terras africanas, chegou ao terreno do crime, acobertando o seqüestro de mulheres para serem inseminadas com sêmen de gorilas. Ao mesmo tempo, na Antiga União soviética, centro semelhante foi instalado na Georgia, terra natal de Stalin.

STALIN, O SEM-NOÇÃO
Como em enredo de terror-ficção-cinematográfica, o objetivo era criar uma máquina viva de guerra. Os mutantes seriam usados nas Forças Armadas e como mão-de-obra submissa.

Os homens-macacos deviam ser fortes, hábeis porém broncos, pouco dotados de inteligência. Ivanov fracassou na África e, de volta à União Soviética, na Georgia, tentou continuar suas experiências com mulheres voluntárias. Novamente, não obteve os resultados esperados.

Logo, tornou-se um estorvo para o Governo. Ele custara caro e não dera nenhum retorno. Como castigo, Ilya Ivanov foi processado pelo poder público, condenado e sentenciado a cinco anos de prisão. Em 1931 a pena foi comutada... para pior: exílio no Casquistão.


FONTES
Bigfoot saved from downing in icy Siberian river
In RT, Russia Today – publicado em 29/04/2010
[http://rt.com/Top_News/2010-04-29/russian-hunter-saves-bigfoot.html?fullstory]
Bigfoot Appeared after Experiments to Cross Apes with Humans
In Pravda English publicado em 25/05/2010
[http://english.pravda.ru/society/anomal/113512-0/]
Stalin's Army Of Mutant Ape-Men
In SKY News - publicado em 20/12/2005
[http://news.sky.com/skynews/Home/Sky-News-Archive/Article/200806413482528]
SCOTSMAN INTERNATIONAL IN
http://news.scotsman.com/international.cfm?id=2434192005 - em 20/12/2005
complementar: SKY.COM IN
traduções e pesquisa suplementar: Lygia Cabus

domingo, 4 de fevereiro de 2024

🐬 OS GOLFINHOS EXTRATERRESTRES 🐬

Ufólogos e Exobiólogos especulam que uma parte dos extraterrestres que visitam nosso planeta não são de natureza humanóide; de fato, foram e/ou são criaturas da água, semelhantes aos nossos golfinhos e baleias. 

A identificação e classificação de seres alienígenas observados é um dos grandes desafios da ufologia, hoje.

Uma vez aceito o fato de que existem uma inteligência extraterrestre agindo no planeta, então, a próxima questão deve ser quem ou o quê são "eles". 

Em estudos outros, publicados, foram apontadas duas espécies primárias de ocupantes de UFOs: 1) Homo Sapiens; 2) Cetáceos.

O primeiro grupo compreende sete subgrupos, de origem terrestre e não-terrestre. O grupo dos Cetáceos, conhecido como Grays, representam o elemento não-humano. As conclusões apresentadas neste artigo foram obtidas das seguintes fontes:

— investigação pessoal sobre duas dúzias de casos de abdução
— entrevistas com mais de 50 alegadas vítimas de abdução
— outras 75 entrevistas com abduzidos
— estudo de informações antigas da história e da mitologia
— estudo da pesquisa contemporânea sobre os cetáceos

A pesquisa compara observações/relatos atuais de casos de abdução com aqueles registrados ao longo da história. Se o fenômeno tem longa data então, correlações entre ocorrências podem ser encontradas e, de fato, são. O principal grupo de seres alienígenas é formado por humanos avançados de origem extraterrestre.

Em muitos aspectos, este espécime é biologicamente próximo do homo sapiens. Eles pertencem a três colônias distintas: Sirius, Orion e Plêiades. Estiveram na Terra há mais de 50 mil anos antes de Cristo, quando colonizaram regiões explorar a extração de minérios. [Como na teoria de Zechariah Sitchin, que aponta os Annunaki como cósmicos viajantes em busca de jazidas de ouro].

GRAYS
Aqueles humanos avançados teriam modificado geneticamente uma raça pré-humana, nascida na Terra. O resultante, híbrido, é homem atual, o chamado sapiens. Referências a estes tipos podem ser encontradas na literatura histórica, descritos de várias maneiras. 

Nos tempos antigos, eram identificados como Deuses. Alguns, foram compreendidos como anjos, devas e outras criaturas fabulosas como fadas, elfos, demônios, íncubos, súcubos etc.. 

Atualmente, a referência a estes seres em termos espirituais [ou mágicos] foi substituída pelas palavras técnico-científicas: ETs ou aliens são considerados de natureza física e dotados de conhecimentos tecnológicos superiores aos da Humanidade.  

Mais curiosos são os extraterrestres Grays. Testemunhas oculares descreveram o seguinte tipo físico: altura de 5,5 pés, estrutura do corpo humanóide, coloração da pele cinza-escuro, aparentemente sem poros. A cabeça é grande em relação ao tronco, de formato triangular, alongada verticalmente. A parte de trás do crânio é larga e arredondada. Olhos grandes, oblíquos.

A teoria postula que os Grays são aparentados com os cetáceos que, na Terra, compreendem as espécies de baleias e golfinhos. Supõe-se que, assim como a código genético humano pode existir, com variações, em outras civilizações cósmicas, também os cetáceos podem ser uma espécie intergaláctica. Ou seja, o mesmo código genético que define uma espécie pode ser encontrado em diferentes mundos.

É possível que uma Inteligência inefável tenha, deliberadamente, semeado vários planetas com as mesmas configurações genéticas básicas]. A Terra seria, meramente, um entre outros meios de replicação genética. 

A questão é: quem são estes semeadores e quais seus propósitos? 

Quanto aos Grays, assunto principal deste artigo, aspectos físicos e comportamentais permitem supor que espécie, cetáceos, são uma dessas formas de vida semeadas por extraterrestres biologicamente semelhantes àqueles mamíferos marinhos.
 
Examinando as características físicas:

1) A pele dos Grays é muito similar à dos golfinhos, em textura e, muitas vezes, em coloração. Na Terra, a biologia-antropológica afirma que golfinhos [e também baleias], desenvolveram pernas e braços um dia; foram animais terrestres. 

O estudo do esqueleto dos golfinhos mostra claramente os apêndices residuais dos membros não desenvolvidos [ou atrofiados]. Posteriormente, adaptaram-se ou readaptaram-se aos oceanos. É possível que os Grays tenham, simplesmente, permanecido como animais terrestres.

2) Outro indício de parentesco entre golfinhos e extraterrestres do tipo Gray é a forma do crânio. Os Grays têm a parte superior do crânio, na frente a atrás, larga e arredondada. Os crânios dos golfinhos apresentam a mesma largura.

3) Os olhos dos Grays, largos, negros e, aparentemente cobertos por uma membrana protetora lembra a fisiologia dos animais aquáticos da terra. A membrana, na vida submarina, serve para proteger a retina do contato com a água.

4) A coloração dos olhos é mais uma característica notável: olhos muito escuros sugerem uma estrutura adaptada para meio-ambiente com reduzida incidência de luz, como as profundezas do mar, onde a luz do sol penetra pouco. 

Na Terra, os golfinhos desenvolveram um sistema de sonar como instrumento de navegação. Entretanto, este sistema serve a outras finalidades: serve como arma de defesa contra inimigos e arma de caçador. Essa "arma" biofísica dos golfinhos é outra similaridade entre os cetáceos da Terra e os Grays.

PODERES MENTAIS

Os golfinhos podem emitir, a partir da parte frontal superior dos seus crânios, uma onda ultra-sônica poderosa e direcionada. 

Inimigos como tubarões e barracudas são neutralizados com esse poder ultra-sônico. Um documentário mostra um grupo de golfinhos usando esta habilidade com uma grande barracuda que ameaçava filhotes dos mamíferos.

Percebendo o perigo, quatro golfinhos adultos de grande porte posicionaram suas "testas" em direção à ameaça e emitiram a onda ultra-sônica. 

O efeito sobre a barracuda foi espantoso: o animal ficou completamente paralisado na água por trinta segundos. Depois, liberado pelos golfinhos, o peixe voltou à mobilidade, porém, assustado, afastou-se do local rapidamente.

O efeito dessa onda ultra-sônica, sua qualidade é mutável. Assim como paralisa, desorienta a percepção do alvo ou, ainda, mata. 

Os alvos de caça, pequenos peixes, são imobilizados até a morte e autópsias mostraram tubarões que tiveram seus órgãos internos completamente dilacerados. 

Esta capacidade de imobilizar, desorientar psicologicamente e matar usando uma espécie de "poder mental" é muito semelhante à técnica usada pelos Grays em episódios de abdução.

Vítimas de abdução queixam-se de ter sofrido paralisia física e desorientação mental sob a influência de Grays. 

Estes Extraterrestres fazem o que suas vítimas chamam de stare, ato de fixar os olhos, "encarar", quando olham fixamente a pessoa. Seus grandes olhos negros atraem o olhar do outro, capturam a atenção.

A habilidade dos Grays é, evidentemente, muito parecida com a dos golfinhos. Além disso, nas raras ocasiões em que os Grays emitiram sons, como em uma linguagem verbal, estes sons eram também parecidos com as vocalizações dos cetáceos.

Entre os ufólogos-exobiólogos é um fato bem estabelecido que os Grays estão relacionados com experimentos de hibridização genética. 

No mundo, hoje, em países como o Japão, os cientistas estão trabalhando com a hibridização. Se o grays são híbridos, seres situados entre cetáceos e primatas, então a mistura genética entre homens e mamíferos marinhos pode resultar em um ser vivo viável.

Há pesquisadores que acreditam em um ancestral comum para homens e golfinhos. Em certo estágio de desenvolvimento, o feto humano e o do golfinho são idênticos.

Significa que em futuro não muito distante será possível produzir uma espécie híbrida homem-golfinho. Talvez, os Grays já tenham feito isso...

MITOLOGIA

Outro aspecto curioso a ser considerado sobre a relação entre aliens-grays, humanos e golfinhos é de natureza histórico-mitológica. Os golfinhos têm seus lugar no panteão das divindade antigas.

Muitas antropogêneses arcaicas falam de deuses criadores que vieram ou surgiram de um "mundo aquático". 

Estes estranhos deuses do mar teriam alterado geneticamente os mamíferos pré-humanos habitantes da Terra. 

Um dos mais antigos lugares de adoração religiosa do ocidente é o Templo de Delfos, Grécia. Originalmente, era um templo dedicado a uma divindade feminina e marinha.

A palavra Delphos significa, ao mesmo tempo, golfinho e "útero", "lugar onde algo é gerado". acredita-se que o nome do templo se refere a estes colonizadores, provenientes de mundos aquosos, oceânicos. Os gregos chamaram-nos delfins [os filhos de Netuno].

Geralmente, o homem é considerado a única espécie de inteligência desenvolvida deste planeta. Todavia, certos dados colocam em dúvida esta crença. Por exemplo: a Bíblia contém cerca de um milhão e meio de unidades [bits] de informação.

A música ou a linguagem cantada das baleias humpback [baleia jubarte] contém mais de 15 milhões de bits de informação que se alteram a cada ano e, não obstante, toda a população de baleias está sempre atualizada em termos de linguagem. O que diz este acervo de cultura cetácea oral? Isto é um mistério para a ciência humana.

The Dolphins of Heaven
por Richard D. Butler
tradução: Lygia Cabus
In THE MAGIKAL MATRIX
publicado em 30/03/2008 | acessado em 26/01/2012
edição: Sofä da Sala
outubro, 2009 | janeiro2012
(fonte original: fora da rede)

sábado, 3 de fevereiro de 2024

🐬 OS GOLFINHOS DE JÚPITER 🐬

ARQUIVO REALIDADE FANTÁSTICA
15/03/2006
Exobiologia
Os golfinhos têm muitos pontos em comum com os homens além da linguagem: alcançam a maturidade com a mesma idade dos jovens humanos, são muito sociáveis, vivem em famílias e possuem memória cumulativa bastante desenvolvida.

Há alguns anos atrás a sonda espacial Galileo, da NASA, detectou movimento sob uma densa camada de gelo em Europa, uma das luas de Júpiter, quinto planeta do sistema solar. 

Na ocasião, a sonda estava a uma altitude de 400 quilômetros de distância e o movimento era produzido por uma massa de água em estado líquido.

Esta já teria sido uma grande descoberta porém não foi apenas movimento que a sonda descobriu; os sensores acústicos captaram também sons agudos, semelhantes a assobios que vinham do mesmo local. A NASA vinha mantendo em sigilo esta informação e somente agora os detalhes da Galileo Interestellar Mission estão aparecendo.

O astrônomo do Kennedy Space Center, Simon Clark, comentou: 

"Os cientistas estão muito espantados com o resultado da análise computadorizada dos sons. A freqüência captada, proveniente do oceano subglacial de Europa é extremamente semelhante à freqüência dos sons produzidos pelos golfinhos que habitam os mares das Terra. A margem de erro é de 0,001% (uma para mil).

A descoberta da Galileo é particularmente interessante para Simon; ele é o autor de uma teoria segundo a qual os golfinhos seriam nativos de uma das luas de Júpiter.


A confirmação de que estes sons foram captados de uma fonte extraterrena, jupteriana, é um estímulo forte para as pesquisas, que há muito tempo vêm sendo realizadas, sobre a linguagem dos golfinhos.

Outro cientista, Lawrence Doyle, do Instituto de Pesquisa da Inteligência Extraterrestre (Search for Extraterrestrial Intelligence Institute), considera as informações fornecidas pela sonda como evidência da origem cósmica da linguagem dos golfinhos.

Usando, o "método Zipf", (desenvolvido George Zipf, lingüista da Universidade de Harvard), uma técnica de análise baseada em conceitos matemáticos que consideram a recorrência e/ou repetição de expressões sonoras contidas em uma seqüência, os pesquisadores podem definir se tal seqüência é uma forma de linguagem (sinais ou signos organizados) ou apenas ruído caótico.

O método é usado na investigação da expressão sonora dos golfinhos, que emitem assobios agudos. Até agora, embora não tenham decifrado os sons, os cientistas já têm certeza de estes mamíferos aquáticos possuem, de fato, uma linguagem superior à dos chipamzés e muito próxima da lógica da comunicação humana.

FONTE
Dolphins speak the language of creatures living on Jupiter?
IN PRAVDA ENGLISH - RU, publicado em 10/03/2006
trad. Lygia Cabus, 2006

domingo, 21 de janeiro de 2024

🤡 SPORT ILLUSTRATED E OUTRAS REVISTAS PUBLICAM ARTIGOS GERADOS POR IA, FABRICAM BIOGRAFIAS DE "ESPECIALISTAS" E ENGANAM LEITORES

Não havia nada na biografia do autor de Drew Ortiz na Sports Illustrated sugerindo que ele não fosse humano:
“Drew passou grande parte de sua vida ao ar livre e está animado para guiá-lo através de sua lista interminável dos melhores produtos para evitar que você caia nos perigos da natureza”, dizia. “Hoje em dia, raramente passa um fim de semana em que Drew não esteja acampando, fazendo caminhadas ou simplesmente de volta à fazenda de seus pais.”

Porém, fora da Sports Illustrated, Drew Ortiz parece não existir. Ele não tem redes sociais nem histórico de publicações. E ainda mais estranho, sua foto de perfil na Sports Illustrated está à venda em um site que vende fotos de rosto geradas por IA, onde ele é descrito como “homem adulto jovem, branco e neutro, com cabelo castanho curto e olhos azuis”.
Ortiz não é o único autor gerado por IA publicado pela Sports Illustrated. Segundo uma pessoa envolvida na criação do conteúdo que pediu para ser mantida anônima para protegê-la de repercussões profissionais:

“Há muitos”. Eu estava tipo, o que eles são? Isso é ridículo. Essa pessoa não existe. No final [da página] haveria a foto de uma pessoa e alguma descrição falsa dela, como, 'oh, John mora em Houston, Texas. Ele adora jogos de quintal e sair com seu cachorro, Sam.' É uma loucura."

De acordo com uma segunda pessoa envolvida na criação do conteúdo da Sports Illustrated, que também pediu para ser mantida anônima, não são apenas as fotos dos autores que são geradas por IA. Pelo menos alguns dos artigos, disseram eles, também foram produzidos usando IA.

Esses textos de IA, muitas vezes, parecem ter sido escritos por um alienígena; um artigo de Ortiz, por exemplo, alerta que o voleibol “pode ser um pouco complicado de aprender, especialmente sem uma bola de verdade para praticar”.

“O conteúdo é absolutamente gerado por IA”, disse a segunda fonte, “não importa o quanto digam que não é”.

Depois de entrarmos em contato com a editora da revista, The Arena Group, todos os autores gerados por IA desapareceram do site da Sports Illustrated sem explicação.

Inicialmente, nossas perguntas não receberam resposta. Mas depois de publicarmos esta história, um porta-voz do Arena Group forneceu a seguinte declaração que culpou um empreiteiro pelo conteúdo:

'Hoje, foi publicado um artigo alegando que a Sports Illustrated publicou artigos gerados por IA. De acordo com nossa investigação inicial, isso não é exato. Os artigos em questão eram análises de produtos e conteúdo licenciado de uma empresa externa, AdVon Commerce. Vários artigos de comércio eletrônico da AdVon foram publicados em determinados sites da Arena. 

Monitoramos continuamente os nossos parceiros e estávamos no meio de uma revisão quando estas alegações foram levantadas. AdVon nos garantiu que todos os artigos em questão foram escritos e editados por humanos. 

De acordo com AdVon, seus escritores, editores e pesquisadores criam e fazem curadoria de conteúdo e seguem uma política que envolve o uso de software anti-plágio e anti-IA em todo o conteúdo. 

No entanto, soubemos que a AdVon fez com que os redatores usassem pseudônimo em determinados artigos para 'proteger a privacidade do autor – ações que não toleramos – e estamos removendo o conteúdo enquanto nossa investigação interna continua e, desde então, encerramos a parceria.

Parece que a investigação do Arena Group envolveu apenas perguntar à AdVon se o conteúdo foi gerado por IA e acreditar na palavra deles quando disseram que não. A equipe da Futurism, familiarizada, com a criação do conteúdo discordam.

A declaração também nunca aborda a alegação central da nossa história: que a Sports Illustrated publicou conteúdo de escritores inexistentes com fotos geradas por IA. 

O conteúdo de IA representa uma inestimável perda de credibilidade para a Sports Illustrated, que nas últimas décadas ganhou vários prêmios da National Magazine por seu jornalismo esportivo e trabalhos publicados por gigantes literários que vão de William Faulkner a John Updike.

Mas agora que está sob a gestão do The Arena Group escritores falsos são inventados do nada, aos quais são atribuídos biografias e conhecimentos igualmente falsos para ganhar a confiança dos leitores e usado para distribuir guias de compra gerados por IA que são monetizados por links afiliados para produtos que fornecem uma recompensa financeira quando os leitores clicam neles.

Para tornar tudo ainda mais duvidoso, essas personas geradas pela IA são periodicamente eliminadas da existência em favor de novas.

Em algum momento deste verão, por exemplo, Ortiz desapareceu completamente do site da Sports Illustrated e sua página de perfil foi redirecionada para a de “Sora Tanaka”. 

Novamente, não há registro online de um escritor com esse nome - mas a foto do perfil de Tanaka está à venda no mesmo mercado de IA de Ortiz, onde ela é listada como "jovem adulta asiática alegre com longos cabelos castanhos e olhos castanhos". Na biografia:

“Sora sempre foi um guru do fitness e adora experimentar diferentes comidas e bebidas. A Sra. Tanaka está entusiasmada em trazer seu conhecimento nutricional e de condicionamento físico para a equipe de análises de produtos e promete trazer a você nada além do melhor dos melhores."

Mas Tanaka também não durou. Eventualmente, ela também desapareceu, substituída por outro perfil que não trazia nenhuma foto que a Sports Illustrated excluiu junto com o outro conteúdo gerado por IA depois que entramos em contato.

Não foram apenas os perfis dos autores que a revista substituiu repetidamente. Cada vez que um autor era trocado, as postagens que ele supostamente escreveu seriam reatribuídas à nova persona, sem nenhuma nota do editor explicando a mudança na assinatura.

Nenhum dos artigos creditados a Ortiz ou a outros nomes continha qualquer divulgação sobre o uso de IA ou que o escritor não era real, embora eventualmente tenham obtido um aviso explicando que o conteúdo foi "criado por terceiros" e que a "equipe editorial da Sports Illustrated não está envolvida na criação deste conteúdo."

Embora os autores gerados por IA da Sports Illustrated e seus artigos tenham desaparecido depois que perguntamos sobre eles, operações semelhantes parecem estar vivas e bem em outras partes do portfólio do Arena Group.

Tomemos como exemplo The Street, uma publicação financeira cofundada por Jim Cramer em 1996 que o The Arena Group comprou por US$ 16,5 milhões em 2019. 

Como na Sports Illustrated, encontramos autores na The Street com biografias altamente específicas detalhando humanos aparentemente de carne e osso com áreas específicas de especialização mas, com fotos de perfil rastreáveis ​​ao mesmo site de IA. 

E, como na Sports Illustrated, esses escritores falsos são periodicamente eliminados da existência e seus artigos reatribuídos a novos nomes, sem nenhuma divulgação sobre o uso de IA.

Às vezes, os esforços do The Street para remover os escritores falsos podem ser desleixados. 

Na página de título da sua seção de revisão, por exemplo, o site ainda exibe com orgulho a experiência de colaboradores gerados por IA que já foram excluídos, vinculando-se a perfis de escritores que descreve como variando de "pais que ficam em casa" a "analistas de informática e informações". 

Essa equipe, continua o site, “é composta por um grupo completo de pessoas que trazem diversas origens e experiências para a mesa”. Pessoas? Não temos tanta certeza.
O “pai que fica em casa” vinculado na frase acima, por exemplo, é o chamado “Domino Abrams” – “um profissional em limpeza e manutenção doméstica”, pelo menos até ser eliminado do site – cuja imagem pode ser encontrada, novamente, no mesmo site que vende fotos de rosto geradas por IA.

FONTE
27 NOV 2023
Sports Illustrated Published Articles by Fake, AI-Generated Writers
https://futurism.com/sports-illustrated-ai-generated-writers