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segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Fireball cruza o céu da Espanha



A Agência Estatal de Meteorologia/Catalunya (AEMET) confirmou o avistamento de grande bola de fogo, pouco antes das 7 horas da manhã de domingo, 07 de setembro de 2014. O fenômeno foi testemunhado em diferentes pontos da península. IMAGEM: IDEAL/VIDEO 


ESPANHA. As 6:55 h da manhã de domingo, 7 de setembro (2014), uma bola de fogo cruzou o céu da Espanha. Era um meteorito, conforme informaram a Red de Investigaciones de Bolidos y Meteoritos e a Agencia Española de Meteorologia (Aemet/Catalunya).

Após a confirmação por parte da Amet, o Instituto de Ciencias del Espacio (CSIC-IEEC) iniciou investigação sobre o incidente para confirmar o fenômeno e encontrar o local do impacto.

A esfera incandescente foi vista desde Valencia, passando por Andalucía, Aragón, Castilla-La Manca, Castilla y León, la Comunidad de Madrid y Extremadura, mas foi na Cataluña onde foi percebido com maior intensidade.

FONTES
Increíble Video: misterio en España por la aparición de una bola de fuego extraña.
IDEAL/Espanha, 08/09/2014
[http://www.ideal.es/gente-estilo/201409/08/increible-video-misterio-espana-aparicion-bola-fuego-extrana-20140908151734.html]
Un posible meteorito se deja ver en diferentes partes de España.
LA VANGUARDIA, 07/09/2014
[http://www.lavanguardia.com/vida/20140907/54415737859/posible-meteorito-ilumina-cielo-barcelona.html]

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

As Estranhas Esferas de Fogo do Céu de Fevereiro




COSMOLOGIA. Estranhas esferas de fogo apareceram no céu neste mês de fevereiro (2012). Não são - absolutamente - objetos desconhecidos pelos astrofísicos porém, corpos celestes semelhantes foram observados até então, somente no céu de Vênus. Ainda assim, já chamavam a atenção dos cientistas por sua aparência e trajetória incomuns. Não puderam ser identificados como meteoros, por exemplo.

O especialista em meteoros, professor de física da University of Western/Ontario - USA, Peter Brown explica: Essas esferas são [movimentam-se de forma] particularmente lentas e penetrantes. Elas atingem o topo da atmosfera [ou - quando penetram na atmosfera] a uma velocidade de 15 km por segundo, desaceleram rapidamente e (nos casos agoras observado na atmosfera da Terra) essa desaceleração foi registrada quando estão há 50 km da superfície do planeta.



EXPLOSÃO

A atividade dessas esferas começou em 1º de fevereiro (2012) quando um suposto meteoro apareceu na região central do estado do Texas (USA), em Dallas-Fort Worth. Uma testemunha, Daryn Morran relatou: Foi prolongado [o fenômeno], a coisa mais brilhante que eu já vi. Demorou cerca de 8 segundos para cruzar o céu e, então, começou a desacelerar. Foi quando explodiu, como uma bomba, como os fogos de artifício, com seus fragmentos cintilando.


Brilhante como a lua cheia, essa bola de fogo foi flagrada pelas câmeras da NASA instaladas no Novo México e de acordo com os cientistas da agência o objeto deveria ter em torno de uma dois metros de diâmetro.

O especialista do Escritório do Meio-ambiente de Meteoróides do NASA's Marshall Space Flight Center in Huntsville, Alabama - Bill Cooke confirmou: Este mês (fevereiro) algumas grandes rochas têm atingido a atmosfera da Terra, houve cinco ou seis ocorrências notáveis que podem ter sido meteoritos que caíram no território dos Estados Unidos.



ESTRANHAS FIREBALLS

A NASA's All-Sky Fireball Network, uma instalação de monitoramento que possui seis câmeras nos estados de Geórgia, Alabama, Novo México e
Tennessee confirma: cerca de seis desses objetos já foram fotografados. São lentos e seus tamanhos variam, de uma bola de basquete até a dimensão de um ônibus.

Bill Cooke, (citado acima) analiza as órbitas deste possíveis meteoros tão incomuns e concluiu alguns podem ser provenientes do chamado Belt Asteroid, uma formação deste sistema solar localizada entre Marte e Júpiter. Todavia, constatou que nem todos parecem vir daquela região do espaço e considera este fato intrigante.

Essas Bolas de Fogo de Fevereiro têm ocupado os astrônomos por décadas e a observação de sua existência remonta aos anos de 1960. Até hoje, a pesquisa sobre o assunto tem sido inconclusiva. Os cientistas não sabem porque o fenômeno manifesta-se sempre no mês de fevereiro.

FONTE: Slow-moving fireballs light up February skies.
IN MSNBC, publicado em 23/02/2012
[http://www.msnbc.msn.com/id/46505241/ns/technology_and_science-space/#.T04yXoEW5u5]


domingo, 10 de abril de 2011

Mistérios de Phobos – Textos

Muitos pesquisadores escreveram sobre Fobos e sua estranha condição. Eis alguns desses textos:

Atenção especial merece, em qualquer caso, a lua marciana Fobos. Marte tem duas luas: Fobos e Deimos (grego: medo e terror). Muito antes de o astrônomo americano Asaph Hall haver descoberto essas luas no ano de 1877, já eram conhecidas. João Kepler, já em 1610, suspeitava que Marte fosse acompanhado por dois satélites. Embora o monge capuchinho Schyrl afirmasse, poucos anos depois, haver visto as luas de Marte, deve ele ter sido vítima de uma ilusão, pois, através dos instrumentos ópticos da sua época, as minúsculas luas de Marte de modo algum seriam perceptíveis...

...esses satélites são as menores e mais singulares luas do nosso sistema solar: sua rotação se realiza em órbitas quase circulares sobre o equador! ...Com relação à rotação de Marte, Fobos completa, em um dia marciano, dois ciclos, ao passo que Deimos se move pouco mais velozmente do que Marte em torno de seu próprio eixo.

...Em 1862, quando a Terra se encontrava em posição muito favorável em relação a Marte, procurou se em vão pelas luas marcianas, mas só 15 anos mais tarde foram elas descobertas! Surgiu a teoria dos planetóides, suspeitando vários astrônomos que as luas marcianas fossem fragmentos do espaço cósmico, que Marte houvesse aprisionado. Entretanto, a teoria dos planetóides não é sustentável: pois ambas as luas de Marte giram quase que no mesmo nível sobre o equador. A um fragmento do espaço cósmico isso poderia ocorrer por acaso. Mas não a dois.

O renomado astrônomo americano Carl Sagan e o cientista russo Shklovsky corroboram em seu livro "Intelligent Life in the Universe", publicado em 1966, a teoria de que a lua Fobos é um satélite artificial. Como resultado de uma série de medições, Sagan chegou á conclusão de que Fobos deve ser oco, e uma lua oca não pode ser natural.

De fato, as características da órbita de Fobos não apresentam relação alguma com sua massa aparente, enquanto correspondem às órbitas típicas de corpos ocos. O russo Shklovsky, Diretor da Divisão da Radioastronomia do Instituto Sternberg de Moscou, lança a mesma afirmação, após haver observado que, no movimento da lua marciana Fobos, uma singular aceleração antinatural é constatável. Essa aceleração seria idêntica à que se verifica também em nossos satélites artificiais.

DANIKEN, Eric Von. Eram os deuses astronautas, p 86-87. Edição online *pdf.[http://www.folilogia.com.br/_downloads/arquivos/5b63a7d28e3a0a0d74e35592cd6c18d1.pdf]





O chamado monolito de Phobos

O misterioso planeta vermelho continua despertando a curiosidade dos astrônomos... Suas luas Phobos de Deimos, respectivamente com 23 e 10 km de diâmetro... possuem características tão estranhas que é difícil admiti-las como satélites naturais. Muitos pesquisadores de vidaextraterrestre afirmam que são satélites artificiais, construídos por uma civilização que existiu em Marte há muitos anos e que agora está extinta. Menos fantasiosa, a grande maioria dos astrônomos sustenta (apenas) que tais luas são ocas, o que explicaria seus estranhos movimentos.

PATPONAS ANDDRÉA, Eustáquio. Existe ou existiu vida em Marte? Ed. Sociedade de Estudos Extraterrestres. [http://www.socex.net/Vida%20em%20Marte.pdf]

AQUI,  O TÃO CITADO TEXTO DE SAGAN & SHKLOVSKI *

Segundo o ilustre cosmo-químico norte-americano Harold C. Urey*, da Universidade da Califórnia. Há milhares de milhões de anos Marte poderia ter possuído vastos oceanos capazes de dar origem à vida e, talvez, uma atmosfera de oxigênio... (Nesse caso) ...É possível que Phobos tenha sido posto em órbita no apogeu de uma civilização técnica em Marte...

* T. Harold Clayton Urey, prêmio Nobel de Química 1934, descobridor do Deutério e da água pesada.

O escritor russo (soviético) F. Zigel, sugere uma hipótese ainda mais fantástica. Se o astrônomo Herschel, não descobriu Phobos e Deimos durante a oposição favorável de Marte, em 1862, como pôde descobrí-los Hall, com um telescópio de menor alcance durante a oposição favorável de 1877? A única explicação que ocorre a Zigel é que as luas de Marte foram lançadas, postas em órbita (somente) entre 1862 e 1877, do que se deduz que hoje, em Marte, habita uma civilização que possui avançada tecnologia.

SAGAN, Carl e SHKLOVSKI. I.. Vida inteligente en el universo, p 41. Ed. online, Google Books/Reverte, 1985.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Fobos – O Mistério das Luas de Marte


Fobos – É um dos dois satélites de Marte. O outro é Deimos. Fobos vem sendo encarado com certa desconfiança pelos cientistas há várias décadas. No centro de toda a suspeita está na ideia de que Fobos não é um satélite natural. Ao contrário, seria um corpo artificial, fruto de tecnologia e ciência, de uma inteligência extraterrestre desconhecida.

A questão foi levantada ainda nos anos de 1960 quando o astrofísico Iosif Samuilovich Shklovsky junto com Carl Segan, tratou do tema no livro Intelligent life in the universe.

Ambos os cientistas, depois de calcular e analisar o movimento orbital do satélite marciano concluíram que Fobos é uma lua artificial; o corpo é oco e, possivelmente, trata-se de uma nave espacial.

As duas luas de Marte, Fobos e Deimos, nomes de origem grega significando Medo e Horror, respectivamente, foram descobertas em 1877 pelo astrônomo norte-americano Asaph Hall. Ambas são, astronomicamente, consideradas estranhas. Tal como muitos outros astrofísicos, Shklovsky ficou intrigado com esses satélites.

A primeira estranheza é o tamanho: as luas são muito pequenas. Nem um outro planeta deste sistema solar tem luas tão minúsculas como as de Marte. Poderiam ser meteoritos capturados pelo campo gravitacional do orbe mas, neste caso, as órbitas não correspondem ao que poderia esperar. Também é pequena demais a distância entre os satélites e o planeta.

Todavia, o mais surpreendente é que Fobos muda sua velocidade média de tempos em tempos. No início do século XX, o astrônomo russo Cherman Struve passou meses calculando as órbitas das luas de Marte. Nos anos seguintes, monitorando o movimento das luas, deparou-se com as diferentes velocidades e excentricidade da trajetória.

Retomando a pesquisa de Struve, Shklovsky concluiu que nenhuma causa natural poderia explicar as origens das duas luas e seus comportamentos excêntricos, especialmente no caso de Fobos. A órbita de Fobos somente se justificaria se aquele corpo fosse uma gigantesca nave espacial.

Shklovsky chama a atenção para os cálculos e análises que revelam a peculiaridade da pouca massa de Fobos, sua baixa densidade média, cerca de duas mil vezes menos que a densidade da água. A explicação é simples: Fobos é oco, uma forma vazia ou, uma nave espacial, que não deixa de ser uma lata oca.

E Shklovsky comenta: Um corpo celeste natural pode ser oco? Nunca! Portanto Fobos deve ter uma origem artificial, ser um satélite artificial de Marte. As particularidades de Deimos, embora menos acentuadas, também apontam para uma origem artificial.

FONTE: VANDER PLOEG, Dirk. Astrophysicist: Giant Spaceships are Orbiting Mars. 
 IN UFO Digest, publicado em 07/04/2011 
[http://www.ufodigest.com/article/scientist-claims-mars-moon-phobos-hollow]

sábado, 12 de março de 2011

Super-Lua de março & Desastres Naturais


Imagem: Space.com [http://bit.ly/fYeOxU]


ESPAÇO CÓSMICO/Terra – No próximo dia 19 de março (2011) a Lua estará distante da Terra cerca de 356.577 mil quilômetros. Nos últimos 18 anos, esta é a posição do satélite mais próxima alcançada em relação ao planeta. Será Lua cheia. Astrólogos acreditam que o fenômeno pode causar graves acidentes naturais na superfície do globo.

O prestigiado astrólogo Richard Nole, editor do site astrosopro.com, informa que o fenômeno é descrito por especialistas como lua cheia no perigeu lunar ou extreme Supermoon (lunar perigee) – ocasião na qual acontece a maior aproximação Lua-Terra ao longo da órbita do satélite).

Segundo Nole, quando este fenômeno ocorre, segue-se... o caos! Gigantescas tempestades, terremotos, erupções vulcânicas e outros desastres geo-climáticos.

Apesar da falta de credibilidade científica da Astrologia, as afirmações de Nole não são delírios místicos. De fato, os cientistas têm estudado essa questão da Supermoon ao longo de décadas. Mesmo em condições normais, a proximidade da Lua é suficiente para que suas forças gravitacionais atuem significativamente sobre a Terra. A Lua é a causa dos fluxos das marés em toda a massa oceânica deste planeta.

Poucos sabem, todavia, que a força da Lua age não somente sobre águas mas, também sobre tudo o que está na superfície do globo terrestre; incluindo o solo, a terra, as rochas e placas tectônicas do subsolo. São as chamadas marés da terra. As marés são mais intensas durante as luas cheia e nova, quando Sol e Lua estão alinhados.

O sismólogo da University of Washington, em Seattle (USA) e diretor do Pacific Northwest Seismic Network, Jonh Vidale – a interação dessas forças gravitacionais alcançam uma dimensão particularmente dramática para Humanidade quando desencadeiam terremotos e maremotos de grandes proporções. Vidale explica: Quando Sol e Lua exercem essa força coordenada sobre a Terra sempre detectamos um aumento da atividade tectônica... Normalmente, durantes as luas cheia e nova registra-se um aumento de menos que 1% nas atividades sísmicas e vulcânicas.

O efeito das marés na atividade sísmica é mais acentuado em zonas chamadas de subducção, como o noroeste do Pacífico, onde uma placa tectônica está deslizando sobre outra. Diante do iminente perigeu lunar no próximo dia 19 (março, 2011), os cientistas dizem que não há risco de abalos sísmicos significativos

Outros especialistas garantem que o perigeu lunar de 19 de março (2011) não vai causar nenhum efeito sensível. Diz Vidale: Praticamente falando, você nunca vai ver qualquer efeito de perigeu lunar. Os terremotos não estão relacionados com as marés como se pode pensar. E o geofísico da U.S. Geological Survey (USGS): Eles (fenômenos lunares) nunca se manifestam de forma significativa.

Isso é o que dizem os cientistas, cada um encapsulado em sua especialidade. Há três décadas o físico e escritor Fritjof Capra [particularmente em O Ponto de Mutação] e outros menos incensados anunciou a realidade Holística. Se é verdade que um só fator geo-cósmico-climático não faz diferença no cotidiano da Terra é verdade, também, que não existe somente Um fator interagindo com com a Terra.

Ao contrário, são numerosas as forças que agem sobre o orbe, sobre o sistema solar, sobre a galáxia... Conhecidas e desconhecidas. Previsíveis e imprevisíveis. Os cientistas deveriam cruzar suas informações. Só para ter certeza de que as recentes e recorrentes catástrofes naturais que estão abalando a Civilização não o começo de um fim de mundo; do Nosso mundo. Meditemos...



FONTE: Will March 19 'Supermoon' Trigger Natural Disasters?
IN Yahoo News/Space – publicado em 09/03/2010
[http://yhoo.it/fQI2DD]



domingo, 16 de janeiro de 2011

O Zodíaco Galáctico-Sideral & A Constelação Ophiuchus



USA, Minnesota – Janeiro. O astrônomo Park Kunkle do Minnesota Planetarium Society, em entrevista aojornal Star Tribune, de Minneapolis, declarou que os signos do zodíaco, atualmente, são 13 e não mais, 12. Ele explica que oscilações na órbita da Terra alteram o alinhamento deste orbe em relação aos outros corpos celestes. O alinhamento observado na abóbada celeste de hoje não é igual ao alinhamento do passado, quando os signos do Zodíaco parecem ter sido, de acordo com os registros históricos, definidos nos 12 conhecidos.

Kunkle dá um exemplo das alterações: o Signo de Peixes ou sua energia morfo-ontológica (forma, características físicas, saúde e jeito de ser),nestes cinco mil anos, esta influência migrou para onde os astrólogos, até agora, supõe localizar-se o signo de Aquário. Peixes, nesta conjuntura, ocupa a posição de Aquário e assim por diante.

Um dos notáveis fatores que interferem no alinhamento dos astro zodiacais (e outros) são as oscilações na interação entre as forças gravitacionais da Terra com a Lua. Os astrônomos já sabem disso desde o ano 130 antes de Cristo.



Galáctico, Zodíaco Sideral & Zodíaco Tropical


Pelos cálculos de Kunkle e outros astrônomos, a essa altura, os astrônomos estão, não somente ignorando um mês a mais no mapa do zodíaco mas, negligenciando a existência e importância da constelação 13, chamada Ophiuchus, que significa O Portador das Serpentes ou, simplesmente, o Signo da Serpente que, se é não regente, é uma força muito influente para aqueles nascidos entre 30 de novembro e 17 de dezembro. De acordo com Kunkle, o Sol vem passando por Ophiuchus já há milhares de anos.


Os astrólogos se defendem: a Constalação de Ophiucus é bastante conhecida mas não é reconhecida como sendo um 13º sigo do Zodíaco. Os sábios caldeus mesopotâmicos conheciam esta constelação. O que acontece é uma confusão entre zodíaco tropical, zodíaco sideral e uma terceira perspectiva astro]ógica, as Astrologia do Zodíaco Galáctico.

Eric Francis da revista Planet Waves [http://planetwaves.net/pagetwo/] define o zodíaco sideral, ao qual estaria se referindo o astrônomo Kulkle, como um pano de fundo das estrelas, como estrelas coadjuvantes, cuja influência não é considerada determinante de fatos pela maioria dos astrólogos ocidentais. Na Índia, todavia, essas influências mais específicas, dos Indicadores Extra-Zodiacais, que podem ser diárias, semanais, ou quinzenais e mesmo mensais, são utilizadas nos análises dos astrólogos védicos.

No Ocidente, utiliza-se o chamado zodíaco tropical que se baseia apenas na movimentação e influência de 12 constelações assinaladas na relação entre aos raios do sol e os trópicos do planeta. Compreende-se que traçar um mapa astrológico segundo o Zodíaco Sideral deve ser, necessariamente, tarefa mais complexa que resulta, porém, em informações mais precisas. Isso porque o Zodíaco sideral dos hindus observa, também as posições de outras constelações consideradas energeticamente fortes no Sistema.




O Sinal da Serpente


IMAGEM: [http://gelageo.com/ophiuchus.aspx].
Nesta Tábua Zodiacal o Serpentário aparece somente no Zodíaco Galáctico


A lógica [astrológica] da existência e influência da constelação do Serpentário não é difícil de compreender. Doze são os signos, doze são as constelações correspondentes a cada um deles, cada um prevalecendo em cada um dos 12 meses do ano. Cada mês tem entre 30 e 31 dias.

O novo signo, O Serpentário, na verdade é conhecido há muito tempo e é mais apropriadamente chamado Indicador extra-zodiacal. Seu pricipal atributo é o poder da cura e o dom da vida capaz de ressucitar os mortos. É fácil deduzir que, possivelemente para cada signo, cada constelação do Zodíaco Tropical, existem outras constelações, situadas no mesmo quadrante da Constelações principais. Mas as constelações as extra-zodiacais atuam em simultâneo ao signo dominante predominante.

Assim como o Serpentário atua entre 30 de novembro e 17 de dezembro [note-se, período de 17 dias), sabe-se que outra constelação, chamada Cetus exerce seu poder entre 12 de maio e 6 de junho [um período bem maior que aquele de atuação do Serpentário]. Cetus é o nome de um monstro marinho da mitologia grega e também, nome de uma constelação, de um outro Indicador Extra-zodiacal. Deste termo, "cetus" deriva palavra cetáceo que designa mamíferos marinhos como as baleias. Cetus é, deste modo, o indicador extra-zodiacal de Baleia.



Porque Ciência Oculta Jamais se
Confunde com "Intuições Mágicas"


O Horóscopo ocidental vigente teve seus astros arcanos principais identificados há mais de 5 mil anos atrás. Porém, os astrólogos da Antiguidade eram, necessariamente, astrônomos também. Sua herança tem sido usada ao longo dos milênios por esotéricos que se acomodaram ao conhecimento recebido esquecendo que a dinâmica do Universo exige uma permanente revisão dos mapas astronômicos para que, depois, possa ser feita uma análise astrológica, ou seja, as previsões segundo a lógica do comportamento dos astros.

Apegados aos velhos mapas do Antigos, os astrólogos atuais, não são pesquisadores da ciências ocultas; porque conhecer os segredos dos movimentos dos Orbes era, realmente, na Antiguidade, um conhecimento para poucos, ciência para monopolizada elite de eruditos.

Os astrólogos modernos tornaram-se meros repetidores da ciência dos Mestres precursores; gerações de mestres que observaram planetas e estrelas com objetivos bem mais amplos que advinhar o futuro de alguém. Aliás, tais sacerdotes-cientistas não faziam advinhações intuitivas; antes, previam fatos futuros com base na observação e análise de fenômenos presentes e recorrentes.

Estes sacerdotes eram responsáveis pelo conhecimento antecipado de fenômenos climáticos dos quais dependiam a vida de seus povos, como os ciclos de cheias e vazantes das águas do rio Nilo, por exemplo. Os precursores dos meteorogistas foram aqueles chamados de sacerdotes e magos do passado remoto que desfrutavam da hospitalidade dos reis dos quais, freqüentemente, eram conselheiros e ministros.

Há muitos e muitos séculos os astrólogos deixaram de ser cientistas astrônomos e por isso não têm o conhecimento necessário (e atualizado) para instruir análises físicas, astrofísicas e metafísicas sobre a influência dos astros sobre a terra e seus habitantes. L. Cabus

FONTES:

BELL, Melissa. New Zodiac sign dates: Don't switch horoscopes yet.
IN Washington Post Blog – publicado em 13/01/2011
[http://voices.washingtonpost.com/blog-post/2011/01/new_zodiac_sign_dates_dont_swi.html]
BECO, Erickson. It's all in the stars: new zodiac dates released
IN Manila Bulletin Publishing Corporation, MB.com published in 14/01/2011
[http://www.mb.com.ph/articles/298420/its-all-stars-new-zodiac-dates-released]
NOVECK, Jocelyn e WILLIAM, Chris. Give me back my sign!
IN Star Trubune. Minnesota, USA – publicado em 14/01/2011.
[http://www.startribune.com/local/113610159.html?elr=KArksUUUoDEy3LGDiO7aiU]
Sign of the times: Astrology story soars like a comet.
IN Star Tribune – publicado em 14/01/2011
[http://www.startribune.com/lifestyle/style/113100139.html?elr=KArksLckD8EQDUoaEyqyP4O:DW3ckUiD3aPc:_Yyc:aUnciaec8O7EyUsl]




quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

A Lua, 2012 & O Ano Em Que Faremos Contato



ALASKA/MUNDO – O SETI (Search fpr Estraterrestrial Intelligence), um projeto cnhecido, mantido por uma organização divulgou um comunicado espantoso. Três espaçonaves gigantes estão dirigindo-se em direção à Terra. A maior das naves tem cerca de 240 quilômetros de lagura. As outras duas são menores. Atualmente, os OVNIs estão além da órbita de Plutão.

Os três objetos foram detectados pelo sistema HAARP de busca, localizado no Alaska. O HAARP foi projetado para estudar o fenômeno da Aurora Boreal. Segundo os pesquisadores do SETI, os objetos são naves espaciais. Elas vão se tornar visíveis aos telescópios quando atingirem a órbita de Marte. O governo dos Estados Unidos já teria sido informado do acontecimento. Essas naves devem alcançar a Terra em dezembro de 2011.

A associação da data com o calendário e profecia Apocaliptica Maia é inevitável. Dia a profecia que esta Civilização vai entrar em colapso a partir de 21 de dezembro de 2012. A informação do SETI é duvidosa; afinal, o projeto que busca evidências de vida inteligente no espaço não obteve nenhuma descoberta em 50 anos.

Apesar desse resultado decepcionante, não se pode desconsiderar que a Humanidade, em termos históricos, só muito recentemente começou a exploração do Cosmo. Significa que é cedo demais para dizer que não existem outras Civilizações ou formas organizadas de vida racional em outros orbes do Universo.

É fato que a partir de meados do século XX relatos de aparições de naves e contatos entre humanos e alienígenas tornaram-se mais frequentes e ganharam registros mais consistentes, como fotografias e filmagens. Seria leviano considerar tantos registros, todos eles, como farsa.

Hoje existem departamentos, laboratórios, agências especiais nas instituições de defesa aérea de muitas nações destinados a estudar o fenômeno. É possível que serviços secretos de alguns países tenham tido, já, a oportunidade de obter e estudar fragmentos de espaçonaves e/ou mesmo, talvez, tenham também resgatado e examinado formas de vida não-humanas.

LINK RELACIONADO: Os Segredos da Lua

FONTE: Three giant spaceships to attack Earth in 2012?
IN Pravda English – publicado em 12/01/2011
[http://english.pravda.ru/science/mysteries/22-12-2010/116314-giant_spaceships-0/]


As Estranhas Paisagens Lunares


Esta é uma foto das mais famosas no contexto da polêmica sobre a presença de alienígenas e outros mistérios da Lua. Foi feita durante a missão da Apolo 12. Nesta foto, o astronauta Alan Bean. O fotógrafo é o companheiro Pete Conrad. O cenário é a superfície lunar. No reflexo do visor do capacete uma revelação fortuita: enquanto Pete Alan Bean é fotografado, atrás de Pete, aparece um estranho objeto voador não identificado. A imagem ficou registrada naquele reflexo.


Há rumores de que descobertas feitas na Lua são deliberadamente escondidas da esfera da informação pública. Em 1988, um funcionário do governo chinês, membro do programa espacial do país, divulgou fotos de pegadas humanas na superfície lunar. As fotos eram datadas de 03 de agosto de 1969, duas semanas depois que os astronautas Amstrong e Aldrin pisaram na Lua em 20 de julho daquele ano.




Em 15 de março de 2009, o mesmo oficial chinês, desta vez identificado como Kang Mao-Pao (caramba! isso foi esclarecedor!), em entrevista ao The New York Times revelou que tinha obtido mais de mil!!! fotografias da NASA nas quais apareciam não somente pegadas, mas um esqueleto humano e carcaças de animais na superfície da Lua. As fotos teriam sido obtidas por uma sonda lunar e as imagens eram bem definidas. Além disso, o Dr. Ken Johnson, ex-gerente de Dados e Controle de Fotografia do Departamento Labaratório Receptor Lunar, NASA, declarou que, em julho de 1969, os astronautas norte-americanos tinham encontrado e fotografado, na Lua, ruínas antigas e mecanismos desconhecidos de evidente origem artificial.




















As imagens intrigantes ganharam o mundo. Inúmeras cópias estão publicadas na internet. Os céticos duvidam da autenticidade do material e têm suas razões. Fotos desse tipo, da Lua, de Marte, parecem sempre muito ruins e suas formas, passíveis de diferentes interpretações. A mente vê o que quer.

Muitos pesquisadores, cientistas, acadêmicos ou amadores, que conferem alguma credibilidade às formações como sendo obra de uma ação inteligente, meditaram sobre o significado das ruínas lunares. Alguns, acham que estão todas abandonadas. No passado, teriam abrigado uma civilização ou, talvez, fosse e ainda seja uma estação de passagem para naves intergalácticas. Outros, acreditam que a Lua foi e/ou é um sítio de mineração para algum povo alienígena.


























ESQ.: A Torre e o Cubo, que alguns vêem como remanescentes de uma estrutura muito maior – EM CIMA: The Shard, os Cacos... porque observadores acham que a estrutura parece ser feita de fragmentos de vidro. DIR.: O castelo. As formações acima são apenas algumas das misteriosas ruínas lunares.
A Torre, mede cerca de 11 km de altura. The Shard, 2,4 km. O Castelo, que parece flutuar, alonga-se sete quilômetros acima da superfície lunar. Estas imagens foram feitas por sondas não tripuladas. Todavia, fotos obtidas pelos astronautas Armstrong e Aldrin, no final dos anos de de 1960, mostram formas mais definidas daquilo que seriam as ruínas de edificações.

FONTES

DOUGLAS, L.. A FACE OCULTA DE UM TERRÍVEL SEGREDO. IN Insônia Blogspot.[http://insonia2.blogspot.com/2010/12/face-oculta-de-um-terrivel-segredo.html]
HOAGLAND, Richard. Lunar Anomalies.
IN Biblioteca Pleyades, sem data
[http://www.bibliotecapleyades.net/luna/esp_luna_26.htm]






sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

WASP-12b – O Planeta Diamante



Na ilustração o WASP-12b é o orbe laranja e sua relação
de proximidade com sua estrela. É o primeiro planeta com
atmosfera tão rica em carbono já observado.
IMAGEM: JPL-Caltech/NASA


USA A Terra é o planeta Azul. O WASP-12b, é o Planeta Cintilante. Os astrônomos dizem que o WASP-12b pode ter montanhas feitas de diamante, fantásticas jóias topográficas. Gigante gasoso, como Júpiter, por exemplo, o planeta que está situado há 871 anos-luz da Terra parece ter uma quantidade excepcionalmente grande de Carbono em sua atmosfera.

Segundo o astrofísico da Princeton University [USA], Nikku Madhusudhan, essa atmosfera saturada de Carbono sugere que o núcleo sólido, desde a crosta do orbe, pode estar repleto de diamantes. A temperatura da superfície é estimada quase 4 mil graus centígrados. Os diamantes formam-se quando o carbono é comprimido e sujeito a temperaturas extremamente altas. A decoberta foi feita através do Spitzer Space Telescope, lançado pela NASA em 2003.


FONTE: COLLINS, Hugh. Scientists Say Planet May Have Mountains of Diamonds
IN AOL news – publicado em 09/12/2010
[http://www.aolnews.com/science/article/scientists-say-carbon-rich-planet-may-have-
mountains-of-diamonds/19753959]



sábado, 30 de outubro de 2010

Notícias de Aphopis – O Asteróide do Fim do Mundo



Na RÚSSIA – Boris Shustov, diretor do Astronomy Institute of The Russian Academy of Sciences comentou as implicações dos movimentos do sinistroso asteróide Aphopis que, há tempos, vem sendo observado por astronônomos de todo o mundo. A probabilidade de Aphopis colidir com a Terra é muito pequena porém, se isso acontecese, o impacto destruiria uma área gigantesca. Seria um choque comparável à detonação de todas as armas atômicas que a Humanidade possui hoje, afirma Shustov com certo exagero. Meditemos....

Mas... ainda não seria o fim do mundo. Somente uma parte do planeta sofreria danos diretos, embora, em um plano geral, todo o mundo esteja sujeito a uma crise produzida pelos mais variados e indesejáveis efeitos colaterais, incluindo os econômicos.

Shustov explica que não importa se o ponto de impacto for o oceano ou terras continentais: o desastre global seria gravíssimo de todo modo. Porém, esses desastres seriam limitados a uma região. Não haveria, por exemplo, algo como um inverno global departículas suspensas.

O Aphopis-99942 chamou a atenção do mundo em dezembro de 2004, quando foi observado relativamente próximo à Terra. Na época, os cálculos astrofísicos demonstraram um pequena probabilidade, de até 2,7% do corpo celeste colidir com este planeta em 2029.

Observações adicionais forneceram informações mais precisas. A boa notícia é que o Apophis certamente não vai se chocar com a Terra nem com a Lua até o ano de 2029. Todavia, eis a má notícia: naquele mesmo ano, 2029, a passagem de Aphopis nas proximidades da Terra poderá causar uma instabilidade gravitacional em uma região específica do espaço; algo como um portal circular com cerca de 600 metros de diâmetro. E assim, no futuro, passando por este "atalho cósmico", aproximando-se, então demasiado do plaeta azul, em 13 de abril de 2036! – o funesto asteróide, finalmente, chocar-se-á com a Terra tornando real um dos piores pesadelos da Humanidade.



NOTÍCIA RELACIONADA: APHOPIS, O ASTERÓIDE DO FIM DO MUNDO

Em janeiro de 2007 o jornal russo Pravda on-line publicava: Em 13 de abril de 2029, o asteróide Apophis, um corpo celeste com 390 metros de largura, estará próximo ao planeta Terra a uma distância estimada entre 30 a 40 quilômetros. Sergey Smirnov, pesquisador do Russia's Central Astronomy Observatory, sediado em Pulkovo, informou que Apophis-99942 vai chegar muito perto do planeta duas vezes, em 2029 e também em 2035 ou, havendo margem de erro, 2036. A cada aproximação, a distância entre o asteróide e a Terra deve diminuir cerca de 10 a 15 quilômetros. Apophis está sendo considerado a mais grave ameaça de acidente cósmico registrada dos últimos 200 anos.

Anatoly Zaitsev, chefe do Planetary Defense Center, assim como Sergey Sminrnov, acham que o assunto e que os governos do mundo deveriam adotar, imediatamente, uma estratégia de proteção. Uma sonda deveria ser lançada ao espaço equipada com um rádio transmissor a fim determinar mais precisamente a órbita de Apophis. No 5º Internatitonal Aerospace Congress, Zaitsev declarou que é necessário construir um sistema de proteção, como uma fortaleza espacial, de onde poderiam ser lançadas naves dotadas de mísseis capazes de interceptar e destruir esta ameaça bem como outras que possam surgir. O sistema poderia ser implantado em 7 anos e custaria 2 ou 3 bilhões de dólares.

Na mitologia dos antigos egípcios Apophis é o nome de um espírito do mal, um destruidor determinado a envolver o mundo em eterna escuridão. Os astrônomos acham o nome muito adequado posto que um choque entre o asteróide e a Terra produziria a liberação de uma energia de destruição 100 mil vezes mais potente que a bomba de Hiroshima. Se o asteróide caísse no mar a mil quilômetros da costa oeste dos Estados Unidos, por exemplo, aquele território seria varrido por ondas de 17 metros de altura. (trad. L. Cabus)

FONTE: Apophis' power surpasses all nuclear arsenals on Earth
IN Pravda English publicado em 27/10/2010
[http://english.pravda.ru/science/earth/27-10-2010/115543-asteroid_apophis-0/]



segunda-feira, 28 de junho de 2010

Segredos da Lua


Que a topografia da Lua é marcada por crateras é fato bem conhecido. Porém, há crateras e outras crateras. Novas fotos da superfície lunar, que revelam mais detalhes da paisagem, captaram a imagem de um raro tipo de buraco selenita: os poços. 

Eles são poucos e o mais recentemente fotografado é grande o suficiente para engolir um estádio de futebol inteiro.

Localizado no Mare Ingenii, no hemisfério sul da Lua, o abismo irregular foi visto pela primeira vez através das câmeras de alta resolução da sonda espacial japonesa Kaguya. Depois disso, a Reconaissance Orbiter, da NASA, obteve uma nova foto do grande poço.

O Mare Ingenii, também chamado de Mar da Inteligência, é mais conhecido porque lá ocorrem, com frequência redemoinhos lunares, que são associados a anomalias magnéticas. Porém este poço, em relação aos outros dois conhecidos, está sendo considerado gigante: tem 130 metros de diâmetro.

O ângulo da foto, favorecido pela luminosidade, permitiu identificar que fundo deste poço está repleto de pedregulhos, provavelmente, caídos da superfície, durante o fenômeno sísmico que provocou seu surgimento. 

Os cientistas supõem que esses poços resultam do colapso de cursos de lava que foram subitamente absorvido para o interior do satélite. Além de ser gigante, a peculiaridade realmente intrigante deste poço descoberto no Mare Ingenii é que, nele, os traços de vulcanismo, que deveriam ser evidentes, simplesmente não existem. O Poço Gigante do Mar Ingenii é mais um mistério na lista dos segredos da Lua. Meditemos...

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Quando a Lua não Existia
Ruínas Lunares & Extraterrestres
 

FONTE: CHOW, Denise. Rare Hole In the Moon Photographed.
IN Space.com publicado em 21/06/2010
[http://www.space.com/scienceastronomy/rare-moon-hole-photographed-100624.html]

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

COROT-7b - O Planeta Inferno


Projeção artística do COROT-7b
Photo: EUROPEAN SOUTHERN OBSERVATORY



Astrônomos da Washington University, Saint Louis ─ estado do Missouri [EUA], descobriram um planeta onde chovem pedregulhos e pedras caídos de nuvens feitas de rochas vaporizadas. O estranho COROT-7b gira em torno de uma estrela anã laranja, na constelação de Monoceros, distante da Terra 490 anos luz. O calor de sua superfície é tão intenso que ali as rochas fervem. Um inferno. O COROT-7b tem cerca de duas vezes o tamanho da Terra porém sua densidade similar a este planeta azul. Sua estrela rainha é muito próxima, situada a 1,6 milhões de milhas de distância: 23 vezes mais perto do que Mercúrio é próximo Sol.

Essa proximidade significa que o sistema gravitacional estabelecido na relação do COROT-7b com seu sol anula o movimento de rotação planetária, tal como acontece com a Lua em relação à Terra: somente uma das faces do planeta recebe a luz da estrela enquanto a outra permanece em eterna escuridão. Deste modo, metade do planeta é uma geleira onde a temperatura chaga a 50º negativos; em contraste, a face iluminada é uma caldeira fervendo a 2800º C [centígrados].

Os cientistas ainda não podem determinar com precisão a composição química do orbe mas é certo que as rochas fervem e evaporam formando uma atmosfera mineral. Quando essa atmosfera recebe o choque de uma frente fria proveniente do hemisfério gelado, a rocha vaporizada se condensa formando pedregulhos que se precipitam como chuva no oceano de lava da superfície no hemisfério infernal. O COROT-7b foi descoberto em fevereiro [2009], pelo telescópio COROT, da European Space Agency. Os cientistas da Washington University foram os primeiros a investigar e desenvolver o modelo da atmosfera.

Fonte: CHIVERS, Tom. Hell planet where rock falls as rain found
In Telegrapg, UK ─ publicado em 01/10/2009
[http://www.telegraph.co.uk/science/space/6250618/Hell-planet-where-rock-falls-as-rain-found.html]